O cinema brasileiro celebrou um feito histórico na noite de domingo (5), quando Fernanda Torres foi laureada com o Globo de Ouro de melhor atriz na categoria Drama. A cerimônia ocorreu em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Fernanda Torres, que interpretou a advogada Eunice Paiva no filme ‘Ainda Estou Aqui’, desbancou concorrentes de peso em Hollywood. Renomadas atrizes como Nicole Kidman, Angelina Jolie e Tilda Swinton estavam na disputa pelo prestigiado prêmio.

Este reconhecimento não só marca a primeira vitória de uma brasileira na categoria, mas também é um tributo ao trabalho de Fernanda.

O filme, dirigido por Walter Salles, retrata a vida da viúva do deputado Rubens Paiva, morto durante o regime militar.

Imagem: Mario Anzuoni/Reuters

Conexões familiares e legado

Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, também foi indicada ao Globo de Ouro na mesma categoria, pelo filme ‘Central do Brasil’. Apesar de não ter vencido, o longa foi premiado como melhor filme estrangeiro.

Walter Salles, que dirigiu tanto ‘Ainda Estou Aqui’ quanto ‘Central do Brasil’, continua impactando o cinema nacional e internacional. Este ano, o Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro foi para Emilia Pérez, da França.

Discursos emocionados

Ao receber o prêmio, Fernanda Torres mostrou-se surpresa e emocionada. Ela ressaltou a importância da vitória, especialmente 25 anos após a indicação de sua mãe. Em suas palavras, dedicou o prêmio a Fernanda Montenegro e à sua família.

A atriz destacou a relevância do filme em tempos difíceis, ressaltando sua mensagem de resiliência. O discurso de Fernanda foi um momento de homenagem e reflexão sobre o papel da arte na sociedade.

A trajetória de ‘Ainda Estou Aqui’

‘Ainda Estou Aqui’ estreou no Festival de Veneza 2024, onde ganhou o prêmio de Melhor Roteiro. A produção continua a acumular elogios e prêmios, consolidando-se como um forte candidato em premiações internacionais.

Na campanha para o Oscar, Fernanda Torres já foi premiada como Melhor Atriz Estrangeira pela Critics Choice Association. Há grande expectativa para a lista final de indicados, que será anunciada em 17 de janeiro.

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O cinema brasileiro já foi muito criticado no passado, mas a qualidade das produções melhoraram cada vez mais com o passar do tempo e hoje temos obras que rivalizam com atrações hollywoodianas.

Recentemente, a Paris Filmes revelou a data de estreia de um filme de ação épico, que conta a trajetória de uma personalidade bem conhecida do público nacional, principalmente dos religiosos.

Obra sobre importante figura religiosa

O longa se chama ‘Jorge da Capadócia’ e mostrará a vida de São Jorge, o santo guerreiro que viveu durante um período atribulado do Império Romano e serviu nas legiões, consagrando-se um excelente combatente.

O lançamento nos cinemas brasileiros está previsto para 18 de abril, e a direção, produção e estrelato ficaram por conta de Alexandre Machafer. Veja a sinopse oficial:

”Em 303 d. C., após ter vencido mais uma grande batalha, Jorge é condecorado como novo capitão do exército, quando o Imperador Diocleciano inicia sua última grande perseguição aos cristãos no Império Romano.Diante das cruéis ordenações impostas ao povo e a pressão para que se rendam aos deuses cultuados no Império, Jorge, um homem acima de tudo, agora se vê diante de seu maior desafio: ser fiel à sua fé e às suas convicções ou sucumbir aos incomensuráveis desmandos do imperador”.

O elenco contará com nomes de peso como Roberto Bomtempo, Cyntia Coentro, Ricardo Soares, Augusto Garcia, Antônio Gonzales e Miriam Freeland, com um roteiro assinado por Matheus Souza e Ana e Vitória.

Afinal, quem foi São Jorge?

Também chamado de ‘Jorge da Lida’, conforme a tradição católica, ele foi um militar romano que serviu o Imperador Diocleciano e foi morto por professar o Cristianismo em uma época em que a religião era perseguida.

O soldado é venerado como mártir cristão e foi imortalizado graças a uma lenda que atribui a ele o extermínio de um perigoso dragão, que atormentava o povo e devorava muitos inocentes.

Atualmente, São Jorge é considerado um dos santos militares mais proeminentes e seu martírio é celebrado nas datas de 23 de abril e 3 de novembro.

A primeira data é o dia de sua morte e a segunda dia de consagração da igreja dedicada a ele em Lida (atual Israel), onde se encontra o seu sepulcro e relíquias.

Tal local foi construído a mando do Imperador Constantino, o mesmo que oficializou a religião cristã como o credo legítimo do Império Romano e colocou fim às perseguições perpetradas por seus antecessores.

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O icônico filme brasileiro ‘Cidade de Deus‘, lançado em 2002 e dirigido por Fernando Meirelles, está prestes a ganhar um relançamento internacional, marcando sua estreia em cinemas de diversas regiões, incluindo o Oriente Médio e a África do Norte, conforme a revista Variety.

Apesar de ser considerado um dos maiores sucessos do cinema brasileiro, com quatro indicações ao Oscar, ‘Cidade de Deus’ permanece inédito em diversos países e foi disponibilizado apenas em formato DVD.

Agora, a Front Rowd Filmed Entertainment e a The Festival Agency estão colaborando para proporcionar um relançamento global da obra.

Clássico brasileiro de 20 anos de sucesso

A parceria entre as distribuidoras visa levar o longa para as telonas de regiões onde nunca foi exibido comercialmente.

A Front Row lançará ‘Cidade de Deus’ na África do Norte em 22 de fevereiro, seguindo para o Reino Unido e Austrália em 23 de fevereiro, e, finalmente, para a Irlanda em 15 de março.

O CEO da Front Row, Gianluca Chakra, destacou a importância do filme, afirmando que “ocupa um lugar especial em nossos corações” e que tal iniciativa de relançamento é resultado de uma parceria significativa.

‘Cidade de Deus’ é uma adaptação do livro homônimo escrito por Paulo Lins e retrata o crescimento do crime organizado na favela homônima do Rio de Janeiro.

Com uma narrativa envolvente, a obra tornou-se um marco na cinematografia brasileira, assim foi elogiado tanto por sua qualidade artística quanto por seu impacto social.

A notícia do relançamento internacional traz a expectativa de que mais espectadores, em diversas partes do mundo, tenham a oportunidade de apreciar essa obra-prima do cinema brasileiro nos cinemas.

Para os fãs das produções nacionais e para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de assistir ao clássico, esta é uma chance de mergulhar na história vibrante e emocionante de ‘Cidade de Deus’.

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O cinema nacional finalizou o ano de 2023 com grandes estreias. Os filmes ‘Minha Irmã e Eu’ e ‘Mamonas Assassinas’ animaram o público e registraram bons resultados de bilheteria.

Os números são considerados altos, diante do atual momento da indústria cinematográfica. As duas produções ocuparam 62% das salas de cinema do Brasil e, juntas, atraíram quase 800 mil pessoas.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), o longa sobre a banda que fez sucesso nos anos 90 arrecadou mais de R$ 5,9 milhões até o dia 3 de janeiro. O público total ultrapassou a marca de 315 mil espectadores.

Já a obra estrelada pelas atrizes e comediantes Ingrid Guimarães e Tatá Werneck atingiu quase R$ 8,8 milhões, no mesmo período, e atraiu mais de 460 mil pessoas aos cinemas.

As duas produções estrearam na mesma data (28 de dezembro) e tiveram três dias de sessões especiais de pré-estreia.

Resultado positivo

Filme ‘Mamonas Assassinas’ estreou no dia 28 de dezembro – Foto: Internet/Reprodução

Os dois resultados foram comemorados pela indústria do cinema nacional, que sofreu um revés após a pandemia e luta até hoje para recuperar os números registrados até então.

Para o presidente da Abraplex, Marcos Barros, o bom desempenho dos dois filmes, ainda mais sem a regra da cota de tela, que ainda não está em vigor, demonstra bem como é possível elevar o share do cinema nacional. Para se ter ideia, o índice obtido ao final de 2023, nesse quesito, foi de apenas 2%.

“Se os três pilares da indústria — distribuidores, produtores e exibidores — forem envolvidos em discussões técnicas e se os filmes em cartaz forem de interesse do grande público, podemos, sim, alavancar a produção nacional e chegar a patamares nunca antes vistos”, aponta ele.

Vale lembrar, os filmes ‘Minha Irmã e Eu’ e ‘Mamonas Assassinas’ ainda estão em cartaz nos cinemas do Brasil. Aproveite para conferi-los!

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O mundo do cinema vai muito além das produções de Hollywood, como comprova o crescente sucesso dos filmes estrangeiros nas plataformas de streaming e nas premiações, como o Oscar.

Independentemente do lugar onde esteja, qualquer pessoa pode contar histórias sobre amor, perda, fantasia, violência, humor, mistério e romance. O que muda é a forma de contar, que pode ser inovadora e variada.

Por isso, elaboramos uma lista de filmes produzidos ou filmados em 227 países e territórios em todo o mundo, inclusive com o Brasil, baseada nas classificações mais elevadas no IMDb. Abaixo, você encontra alguns deles.

Os 24 filmes mais amados em cada país

Saiba qual é o filme preferido de cada país em todo o mundo Foto: Divulgação/Multiverso Notícias

1. Estados Unidos: ‘Um Sonho de Liberdade’ (1994)

A versão cinematográfica do romance de Stephen King, dirigida por Frank Darabont, recebeu uma média de 9,3 no IMDb, tornando-se o longa com a melhor avaliação produzido na América do Norte.

2. França: ‘Os Intocáveis’ (2011)

Nesta comédia dramática, acompanhamos a improvável amizade entre um imigrante perspicaz e um nobre francês tetraplégico. O filme é estrelado por Omar Sy, que atualmente faz sucesso em ‘Lupin’, série da Netflix, e François Cluzet.

3. Reino Unido: ‘O Grande Truque’ (2006)

O thriller psicológico de Christopher Nolan acompanha a história de dois mágicos rivais em Londres no final do século XIX.

Os amigos, ilusionistas e mágicos, Alfred Borden e Rupert Angier, acabam desenvolvendo uma rivalidade intensa, uma batalha pela supremacia que se estende ao longo dos anos e se transforma em uma obsessão.

4. Japão: ‘A Viagem de Chihiro’ (2001)

Essa obra-prima da animação narra a jornada de uma garota que adentra um mundo espiritual espetacular, superando todas suas expectativas. Isso tudo acontece com música e personagens altamente originais.

5. Colômbia: ‘O Abraço da Serpente’ (2015)

A história de aventura de Ciro Guerra se desenrola no início do século XX, contando a narrativa sobre um jovem xamã na Amazônia colombiana que auxilia um explorador alemão doente e seu guia local em busca de uma planta rara que pode salvá-lo.

6. África do Sul: ‘Distrito 9’ (2009)

Sob a direção de Neill Blomkamp, o filme de ficção científica sul-africano narra os eventos após o pouso de uma nave alienígena.

Um homem burocrata é designado para realocar os extraterrestres, mas passa por uma transformação que o torna semelhante a eles.

7. Coreia do Sul: ‘Parasita’ (2019)

A narrativa de Bong Joon-ho sobre uma família de baixa renda que se infiltra em uma casa de pessoas ricas fez história no Oscar ao se tornar a primeira produção em idioma não inglês a conquistar o prêmio de Melhor Filme. Além disso, o longa recebeu os prêmios de Melhor Diretor, Filme Estrangeiro e Roteiro Original.

8. Argentina: ‘O Segredo dos Seus Olhos’ (2009)

Com Ricardo Darín no papel principal, este drama policial narra uma história complexa em dois períodos temporais distintos. A BBC classificou o enredo como um dos 100 melhores filmes do século XXI.

Dirigido, coescrito, produzido e editado por Juan José Campanella, a obra é baseada no romance de Eduardo Sacheri.

9. Irlanda: ‘Canção do Oceano’ (2014)

Neste filme de fantasia, acompanhamos dois irmãos que se veem imersos no folclore celta. A produção recebeu muitos elogios pela animação bonita e a história encantadora que atrai tanto crianças quanto adultos.

10. Alemanha: ‘A Vida dos Outros’ (2006)

Ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, este filme se passa na Alemanha Oriental durante a Guerra Fria. O enredo acompanha um agente da Stasi que comete o erro de simpatizar com um dramaturgo espião.

11. Dinamarca: ‘A Caça’ (2012)

Mads Mikkelsen interpreta um professor de jardim de infância solitário que se torna alvo da opinião pública, quando uma de suas alunas o acusa de cometer um ato indecente na frente dela.

12. Itália: ‘Três Homens em Conflito’ (1966)

Este famoso épico western spaghetti italiano é uma das obras mais conhecidas do diretor Sergio Leone, estrelada por Clint Eastwood como “o bom”, Lee Van Cleef como “o mau” e Eli Wallach como “o feio”. Este é o último filme da icônica ‘Trilogia dos Dólares’.

13. Austrália: ‘Até o Último Homem’ (2016)

Sob a direção de Mel Gibson, o filme retrata a narrativa verídica de Desmond T. Doss (interpretado por Andrew Garfield), que recebeu a Medalha de Honra do Congresso por se recusar a carregar armas durante a Segunda Guerra Mundial, por motivos religiosos. Ele arriscou sua vida e salvou 75 homens sem disparar um único tiro.

14. México: ‘Os Esquecidos’ (1950)

Este filme do renomado diretor surrealista mexicano Luis Buñuel, famoso por sua polêmica colaboração com o pintor Salvador Dalí, retrata a vida de um grupo de jovens infratores nas favelas da Cidade do México.

15. Nova Zelândia: ‘O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei’ (2003)

O terceiro e último filme da trilogia mundialmente famosa é a produção mais bem-avaliada feita na Nova Zelândia. Além disso, a saga conquistou impressionantes 11 prêmios Oscar.

16. Chile: ‘Machuca’ (2004)

Nesta obra, escrita e dirigida por Andrés Wood, a história se desenrola durante o golpe militar de setembro de 1973 no Chile, mas é narrada a partir das perspectivas de dois jovens de classes sociais distintas.

17. Bélgica: ‘Sr. Ninguém’ (2009)

Jared Leto interpreta o último humano vivo neste drama de ficção científica que se passa em 2092, este promete confundir sua mente.

18. Suíça: ‘A Fraternidade É Vermelha’ (1994)

Este mistério romântico, coescrito, produzido e dirigido pelo cineasta polonês Krzysztof Kieślowski, encerra a ‘Trilogia das Cores’, explorando a peculiar conexão entre uma modelo de meio período e um juiz aposentado.

19. Hong Kong: ‘Amor à Flor da Pele’ (2000)

A famosa obra de Wong Kar-wai é um drama romântico que acompanha um homem e uma mulher cujos cônjuges têm um caso, levando-os a desenvolver um relacionamento próprio aos poucos.

20. Canadá: ‘Incêndios’ (2010)

Sob a direção de Denis Villeneuve, o filme narra a história de uma mulher do Oriente Médio, moradora de Montreal, que deixa cartas separadas para seus filhos gêmeos lerem após sua morte.

21. Espanha: ‘Klaus’ (2019)

A animação de Natal foi um sucesso entre crianças e adultos por sua narrativa hilária sobre um carteiro egoísta e um fabricante de brinquedos solitário que desenvolvem uma amizade improvável, levando alegria a uma cidade fria e sombria.

22. Suécia: ‘Sonata de Outono’ (1978)

No filme de Ingmar Bergman, Ingrid Bergman interpreta uma pianista clássica que, apesar de seu relacionamento difícil com a filha, decide visitá-la na Suécia, onde antigas feridas são reabertas.

23. China: ‘Tempo de Viver’ (1994)

Dirigido por Zhang Yimou, este drama chinês conta a saga épica de uma família que, após conquistar grande fortuna, perde tudo em um jogo. Ambientado desde os anos 1940 até o presente, o filme retrata as lutas dessas pessoas para sobreviverem.

24. Brasil: ‘Cidade de Deus’ (2002)

Considerado um dos filmes nacionais mais elogiados internacionalmente, a obra do diretor Fernando Meirelles é, ao mesmo tempo, terna e assustadora.

Ela explora o impacto da infância diante das realidades brutais da violência de gangues, sendo um longa essencial para os amantes do cinema.

‘Cidade de Deus’ recebeu quatro indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Edição e Fotografia — é uma das joias do cinema brasileiro.

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O cinema brasileiro tem conquistado corações ao redor do mundo com obras incríveis que vão desde clássicos até produções mais recentes.

Se você está em busca de um mergulho no universo cinematográfico brasileiro, aqui estão alguns filmes que merecem sua atenção, e o melhor de tudo, estão disponíveis em diversos serviços de streaming, do Globoplay à Netflix. Confira!

‘O Auto da Compadecida’ (2000)

Chico e João Grilo, personagens principais de ‘O Auto da Compadecida’ – Imagem: Globo Filmes/Reprodução

Dirigido por Guel Arraes e baseado na peça de Ariano Suassuna, esse filme encantador traz as aventuras de Chicó e João Grilo, interpretados respectivamente por Selton Mello e Matheus Nachtergaele, e está disponível no catálogo do Globoplay e Telecine.

‘Bacurau’ (2019)

Mistérios ocorrem em uma cidadezinha no sertão – Imagem: Globo Filmes/Reprodução

Uma cidade que desaparece literalmente do mapa e assassinatos estranhos marcam esse longa intrigante de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Com Sônia Braga no elenco, ‘Bacurau’ conquistou aprovação da crítica e pode ser conferido no Globoplay.

‘Central do Brasil’ (1998)

Josué e Dora, protagonistas de ‘Central do Brasil’ – Imagem: VideoFilmes/Reprodução

Sob a direção de Walter Salles, a obra estrelada por Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira narra a jornada emocional de uma ex-professora e um menino órfão. Indicado a dois prêmios no Oscar, o filme está disponível no Globoplay e Telecine.

‘Carandiru’ (2003)

Médico interpretado por Luiz Carlos Vasconcelos em ‘Carandiru’ – Imagem: Globo Filmes/Reprodução

Hector Babenco leva os espectadores aos bastidores do Massacre do Carandiru, com atuações poderosas de Wagner Moura, Rodrigo Santoro e Caio Blat. Disponível no Globoplay e Netflix.

‘Cidade de Deus’ (2002)

Bando de Zé Pequeno na ‘Cidade de Deus’ – Imagem: Globo Filmes/Reprodução

Uma obra-prima de Fernando Meirelles que explora a vida na favela da Cidade de Deus, com destaque para a fotografia de Buscapé. O filme está disponível na Netflix, Paramount+, Prime Video e Globoplay.

‘Tropa de Elite’ (2007)

Capitão Nascimento protagoniza ‘Tropa de Elite’ – Imagem: Universal Pictures/Reprodução

Capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura, lidera sua tropa em uma missão no Rio de Janeiro. Dirigido por José Padilha, o filme tem uma sequência que também deixou sua marca no cinema brasileiro. Disponível no Globoplay, Netflix e Prime Video.

‘Que Horas Ela Volta?’ (2015)

Regina Casé em ‘Que Horas Ela Volta?’ – Imagem: Pandora Filmes/Reprodução

Regina Casé brilha sob a direção de Anna Muylaert nesse retrato sobre as diferenças de classes no Brasil, o filme está disponível na Netflix e Globoplay.

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O cinema nacional tem evoluído cada vez mais, sendo responsável por filmes diferenciados que mostram nossa cultura e reforçam a mensagem de que no Brasil também existem boas histórias. No entanto, um Projeto de Lei pode simplesmente boicotar grandes produções feitas por aqui. A ideia é retirar a cota de tela para filmes nacionais, fator que pode diminuir a quantidade de títulos disponíveis para exibição.

A discussão acerca desse Projeto de Lei tem trazido incertezas para a indústria cinematográfica do país. O PL nº 3696/2023 foi apresentado a todos pelo senador Randolfe Rodrigues (sem partido) e busca uma renovação da cota de tela, tanto para os filmes em cartaz no cinema quanto para a TV por assinatura. A ideia é que essa regra seja válida até 2043.

Após passar pela Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto encontrou apoio na Comissão de Educação e Cultura. O senador Humberto Costa (PT-PE) foi responsável por elaborar o relatório da pasta.

Apesar disso, durante o processo legislativo, foi feita uma alteração que pode mudar tudo. Uma emenda proposta pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO) removeu as salas de cinema do projeto inicial, deixando esse setor fora da cota. Agora, a ideia segue para a Comissão de Comunicação e Direito Digital e, em seguida, irá para votação na Câmara dos Deputados.

Segundo Humberto, houve uma compreensão de que o setor cinematográfico demanda uma abordagem mais focada e também mais especializada. Confira abaixo a explicação dada pelo senador:

“Chegamos à conclusão de que precisamos de um entendimento setorizado, um olhar exclusivo sobre a questão do cinema. Então, resolvemos retirar esse segmento do projeto que tramita para tratar em um texto à parte, com tempo e condições para essa discussão.”

Mudança é alvo de críticas

Logo após as alterações serem divulgadas, uma enxurrada de críticas surgiu, fazendo com que o tema ganhasse destaque na mídia nacional. Muitas pessoas envolvidas na indústria cinematográfica começaram a lamentar e, inclusive, propagaram nas redes sociais a hashtag #BrasilNasTelas, que tem sido promovida por todos os meios, a fim de conscientizar as pessoas acerca das dificuldades que o Projeto de Lei pode trazer.

Apesar da alteração, Randolfe fez questão de reforçar sua posição em relação à relevância do tema. Ele afirmou:

“A cota de tela é um instrumento indispensável para a valorização do audiovisual nacional. Além disso, não é um instrumento exclusivo do Brasil. Várias nações do mundo mobilizam ferramentas e instrumentos para a proteção do setor audiovisual.”

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Em uma noite carregada de emoção e festividade, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023 irradiou intensamente o reconhecimento às mais destacadas produções e talentos da indústria cinematográfica nacional. Entre os grandes destaques da noite, estão o filme “Marte Um” e a talentosa atriz Adriana Esteves, consolidando-se como grandes vencedores.

Foto: Reprodução

Filme levou diversos troféus para casa

“Marte Um”, uma obra de ficção científica audaciosa e cativante dirigida por Gabriel Martins, surpreendeu ao conquistar oito cobiçados troféus Grande Otelo.

O filme não apenas levou para casa o título de Melhor Longa-Metragem de Ficção, mas também destacou a habilidade de sua equipe técnica e elenco, sendo agraciado com os prêmios de Melhor Direção, Melhor Ator para Carlos Francisco e Melhor Ator Coadjuvante para Cícero Lucas.

Foto: Embaúba Filmes/Reprodução

Já o prêmio de Melhor Atriz foi para Dira Paes (“Pureza”), com destaque também para Adriana Esteves, que venceu na categoria Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Medida Provisória”.

A cerimônia, realizada em meio a um clima de renovação, contou também com a presença da ilustre Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Em suas palavras, ela celebrou a notável nova retomada do cinema nacional, destacando o papel vital na cultura brasileira.

Magalhães ressaltou ainda a importância histórica do cinema brasileiro, mencionando o marco de 125 anos de produções em solo nacional. Além disso, ela fez questão de lembrar o Brasil, especialmente o Rio de Janeiro, como um dos pioneiros na produção cinematográfica global.

A noite da premiação, de acordo com Magalhães, foi mais do que uma simples cerimônia; foi uma jornada pelo tempo, relembrando as visões únicas e as contribuições inestimáveis ​​dos cineastas brasileiros ao longo das décadas.

“Esse é um ano muito especial para o cinema brasileiro: são 125 anos de existência. Vale lembrar que o Brasil, o Rio de Janeiro especificamente, foi um dos primeiros lugares do mundo onde se filmou. Essa noite é uma celebração a toda essa história. Uma viagem através do tempo e dos olhares desses nossos grandes documentaristas”, disse Renata.

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Se você tem acompanhado as notícias das últimas semanas, provavelmente já sabe que a 76ª edição do Festival de Cannes começou na última terça-feira (16/05), afinal os sites e portais de notícias têm falado muito sobre o assunto.

O Festival acontece na Promenade de la Croisette, na cidade de Cannes, na Riviera Francesa, e vai até o dia 27 de maio. O evento, que é considerado a maior premiação da indústria cinematográfica da Europa, marca o encontro de profissionais estrelados, revela artistas e talentos promissores.

O principal objetivo do Festival é dar visibilidade às mais diferentes obras e produções da temporada. Longas e documentários são exibidos ao público durante todo o festival e concorrem a prêmios em diversas categorias.

A principal premiação é definida no último dia e leva o nome de “Palma de Ouro”. Neste ano, 21 produções concorrem ao prêmio final, entre elas, “Asteroid City”, de Wes Anderson, “La Chimera”, de Alice Rohrwacher, e “Monster”, de Hirokazu Kore-eda.

Filmes e produções dos mais diversos países participam do evento e o nosso Brasil não fica de fora! Os brasileiros já fizeram história por lá e já trouxeram alguns prêmios para o nosso país com produções emocionantes. Confira 6 títulos premiados em Cannes, a seguir.

6 filmes nacionais premiados em Cannes

1. ‘O Cangaceiro’ (1953)

O filme conta a história do cangaceiro Galdino (Milton Ribeiro) e seu bando. O grupo é conhecido por espalhar o terror nos vilarejos do sertão nordestino.

Em uma das suas perseguições, o grupo decide sequestrar a professora Olívia (Marisa Prado) e pede uma quantidade em dinheiro para pagar o resgate. Entretanto, no meio da aventura, Galdino e seu braço direito, Teodoro (Alberto Ruschel), se apaixonam pela professora, dando início a uma disputa pelo seu amor.

A então parceira do capitão Galdino, Maria Claudia (Vanja Orico), vê toda a situação e começa a desenvolver um ódio sem fim por Olivia. E o resto da história você vai precisar assistir para saber…

O roteiro e a direção da obra é assinado pelo cineasta e escritor Lima Barreto. “O Cangaceiro” levou o prêmio de Melhor Filme de Aventura em Cannes e foi o primeiro longa brasileiro a alcançar o prestígio internacional.

Confira a abertura do filme:

2. ‘O Pagador de Promessas’ (1962)

“O Pagador de Promessas” tem direção de Anselmo Duarte e, até o momento, é o único filme nacional a conquistar a Palma de Ouro.

A produção conta a história de um homem humilde conhecido por Zé Burro (Leonardo Villar) que, depois de ter o próprio asno de estimação atingido por um raio, decide fazer uma promessa a Santa Bárbara em um terreiro de candomblé.

Em sua oração, Zé promete que, caso o animal seja salvo, ele carregará em suas costas uma cruz de madeira até a igreja da santa, localizada em Salvador.

Porém, ao realizar a sua promessa, Zé acaba encontrando algumas adversidades pelo caminho, tais como a resistência do Padre Olavo (Dionísio Azevedo), que não permite sua entrada na igreja ao saber que a promessa foi feito em um terreiro, além de presenciar sua mulher Rosa (Glória Menezes) se engraçando com o cafetão Bonitão (Geraldo Del Rey).

Veja o trailer do filme:

3. ‘O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro’ (1969)

O prêmio da vez foi de Melhor Diretor, destinado a Glauber Rocha pelo filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”. O filme possui um elenco de peso, formado por Othon Bastos, Odete Lara, Jofre Soares, Maria Gusmão, Hugo Carvana, Rosa Maria Penna e outros nomes conhecidos.

Em sua produção, Glauber contou a história de Antônio das Mortes (Maurício do Valle), que era conhecido por matar cangaceiros e foi contratado por um coronel para matar um beato agitador.

Antônio confronta a vítima, mas, de última hora, muda de ideia e decide poupar a sua vida. Assim, o então matador de cangaceiros se depara com as dificuldades da vida no sertão e passa a apoiar as causas daquele povo contra as vontades do coronel.

Em relação aos títulos anteriores, este traz uma novidade: é colorizado! Confira no trailer:

4. ‘Eu Sei Que Vou Te Amar’ (1986)

A produção apresenta um casal que decide colocar um fim em sua relação, mas que, depois de três meses, marca um encontro para acertar todas as suas pendências. Durante duas horas, os dois entram em um jogo de psicanálise cheio de risos e lágrimas e revelam toda a verdade sobre o que já viveram.

O filme consagrou Fernanda Torres com o prêmio de Melhor Interpretação Feminina do festival. O ator Thales Pan Chacon, contracenou com Fernanda durante as cenas e a produção teve direção de Arnaldo Jabor. O filme está disponível na Claro TV+. Confira o início do filme:

5. ‘Linha de Passe’ (2008)

E mais uma vez o Brasil leva o título de Melhor Atriz Feminina! A atuação de Sandra Corveloni vivendo Cleuza, em “Linha de Passe”, garantiu o prêmio ao país pela segunda vez.

A história contada no filme mostra a vida de quatro irmãos criadas pela mãe. Uma delas trabalha como empregada doméstica e está grávida de um homem desconhecido.

Sem ter uma figura materna como base, os filhos lutam em busca dos seus sonhos, mudanças religiosas no país, e para um deles a mais importante de todas, a oportunidade de mudar de vida através do futebol.

Com direção de Daniela Thomaz e Walter Salles, o elenco é composto por João Baldasserini (Denis), Vinícius de Oliveira (Dario), José Geraldo Rodrigues (Dinho), Kaique de Jesus Santos (Reginaldo), entre outros.

O longa fez um sucesso geral no evento e foi aplaudido durante nove minutos após sua exibição no festival. Confira o trailer:

6. ‘Bacurau’ (2019)

“Bacurau” teve direção de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. A obra nacional carregou em seu elenco nomes de peso, como Silvero Pereira (Lunga), Bárbara Colen (Teresa), Sônia Braga (Domingas) e Udo Kier (Michael).

No ano, a produção empatou com a obra “Les Misérables”, mas ganhou o Prêmio de Júri, garantindo mais uma vez ao Brasil um espaço na disputada categoria.

Em um povoado isolado no sertão brasileiro, intitulado de “Bacurau”, coisas estranhas começam a acontecer até que, de forma misteriosa, o povoado inteiro some do mapa.

Com o passar do tempo, a comunidade passa a receber visitas estranhas, incluindo drones e até mesmo estrangeiros. Além disso, vários assassinatos misteriosos começam a ocorrer por lá, deixando os habitantes locais amedrontados. O povoado, então, decide se unir para combater um inimigo desconhecido.

Veja o teaser:

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