Jovem é condenado por invadir redes sociais e divulgar fotos íntimas das vítimas
Jovem porto-riquenho é preso e condenado por prática de cyberstalking. Saiba mais sobre este caso.
Recentemente, houve a divulgação de que um jovem foi condenado por uma juíza de Porto Rico a ficar aproximadamente 13 meses em uma prisão e dois anos em liberdade supervisionada. O motivo que levou a juíza a tomar determinada decisão foi o fato de que o jovem havia invadido contas de e-mail, bem como redes sociais de alguns colegas da faculdade. A informação foi divulgada no dia 13 de outubro, quinta-feira.
O réu, chamado Iván Santell-Velázquez, popularmente conhecido na internet como Slay3r_root, confessou o crime de cyberstalking no dia 13 de julho. Ele também declarou que tinha como objetivo invadir outras cem contas de estudantes. De acordo com o caso, o réu em questão realizava as invasões por meio da prática de phishing. Esse método fornecia a ele acesso as contas do Snapchat e de e-mails entre os anos de 2019 e 2021.
Ao invadir a privacidade das vítimas, as quais pertenciam ao sexo feminino, Iván Santell-Velázquez via as imagens disponibilizadas pelas garotas, as quais continham nudez explícita. Sendo assim, Santell-Velázquez fazia o download dessas imagens, armazenava-as em seu computador e posteriormente disponibilizava em outras redes sociais, como, por exemplo, o Facebook e o Twitter.
Mas os problemas que Velázquez trouxe às vítimas não pararam por aí. Por consequência dos atos praticados por Iván Santell-Velázquez, ao disponibilizar as imagens das jovens na internet, elas acabaram se tornando alvos de assédio. Conforme as informações do caso, mais de dez mulheres da Universidade de Porto Rico acabaram sendo vítimas dos planos de Iván Santell-Velázquez.
Acerca desses casos, W. Stephen Muldrow, procurador do Distrito de Porto Rico, afirma:
“A acusação de criminosos cibernéticos é uma prioridade no Departamento de Justiça. Os crimes cibernéticos não apenas causam perdas financeiras, mas resultam em danos psicológicos às vítimas vulneráveis, muitas vezes crianças ou idosos. Essa conduta não será tolerada.”
Ele também completou, afirmando o seguinte:
“Este caso também demonstra a importância de resguardar informações pessoais e senhas, e o cuidado que devemos ter ao responder a e-mails suspeitos.”