Chega de espera! Starbucks quer resolver um dos seus maiores problemas globais; veja como

Receber um pedido feito no balcão de uma loja Starbucks ultrapassa os cinco minutos. Fato é motivo de reclamação entre clientes de todo o mundo, mas empresa pretende solucioná-lo; saiba como.

Você sabe o que anda afastando os consumidores do Starbucks hoje em dia? Acredite se quiser, não é o preço de um grande café com leite de baunilha a US$ 7, aproximadamente R$ 30.

Na realidade, o que tem afastado os clientes é o tempo de espera, que agora ultrapassa cinco minutos para mais de um terço dos clientes, de acordo com pesquisas da empresa Technomic.

Esse problema ocorre devido à extensa variedade de combinações e adicionais no cardápio, que totaliza incríveis 383 bilhões de combinações possíveis apenas para um café com leite.

Essa vasta gama de escolhas tem sobrecarregado os funcionários da Starbucks por anos e até desencadeou movimentos sindicais na empresa.

Imagem: Starbucks/Reprodução

Starbucks busca resolver o problema

Brady Brewer, diretor de marketing da empresa, reconheceu o problema no ano passado e chegou a pedir aos seus próprios filhos que simplificassem seus pedidos elaborados. Ele alegou que se sentia mal pelas pessoas que tinham de prepará-los.

Para resolver esse desafio, a Starbucks está investindo bilhões de dólares para economizar segundos em todo o processo de produção, desde a preparação do café até os populares frappuccinos e a espuma fria.

Nesse cenário, até mesmo o tamanho dos cubos de gelo está sendo reduzido para facilitar o processo de preparo.

Imagem: senivpetro/Freepik

Esse plano, que visa simplificar as operações no balcão, é considerado a maior revisão já feita pela empresa, segundo a diretora financeira Rachel Ruggeri. Embora a Starbucks tenha enfrentado dificuldades durante a pandemia da covid-19, suas vendas se recuperaram à medida que o mundo reabria.

No entanto, a pandemia aumentou a pressão sobre uma equipe de funcionários que já estava sobrecarregada, à medida que os clientes intensificaram os pedidos online, tornando-os mais personalizados. Isso, como os clientes podem constatar hoje, é um grande problema.

Apesar das complexidades, que geram mais de US$ 1 bilhão (em torno de R$ 5 bilhões) em receita anual devido às cobranças adicionais por personalizações, a Starbucks está buscando maneiras de agilizar suas operações.

Howard Schultz, que retornou como CEO para colocar a empresa de volta nos trilhos, está liderando esse esforço após uma série de mudanças de liderança.

Além disso, a Starbucks continua a aprimorar suas operações para produzir mais bebidas durante os horários de pico e melhorar a retenção de funcionários. Ainda assim, a eficácia completa dessas mudanças permanece em teste.

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