Atenção! Malware à solta no Facebook; veja como se proteger

Esse projeto está ativo desde 2018 e busca roubar o maior número possível de contas do Facebook. Saiba mais e veja como se proteger!

Atualmente, há muitas formas de malwares contaminarem aparelhos móveis, pois a cada dia que se passa os cibercriminosos buscam métodos para inovar suas ações.

O caso de uma campanha para Android envolvendo aplicativos de leitura é um exemplo que podemos considerar. Esse projeto está bastante ativo e tenta roubar o maior número de contas do Facebook possível.

As pesquisas do instituto especialista em proteção chamado Zimperium mostraram que aproximadamente 300 mil dispositivos foram afetados em 71 países. Contudo, o país em que houve mais ataques foi o Vietnã.

O Zimperium chama o malware de “Schoolyard Bully” e aponta que alguns apps contaminados encontravam-se disponíveis na loja de aplicativo do Google Play, porém, felizmente, houve a retirada.

No entanto, isso não impediu que malwares continuassem a ser disseminados por meio de lojas de aplicativos Android de terceiros.

Mais informações

O malware “Schoolyard Bully” tem esse nome devido ao seu interesse em utilizar aplicativos educacionais que não apresentavam qualquer perigo, e sim benefícios.

Segundo informações, a razão que levou os cibercriminosos a colocar em prática esse projeto ilegal era roubar as informações contidas em contas do Facebook, como e-mail, senha, ID da conta, nomes de usuários e muitas outras informações.

E como ele faz isso? Bom, o malware rouba detalhes por meio do login legítimo do Facebook que é feito no app usando o WebView e inserindo o JavaScript malicioso para capturar as entradas do usuário.

“O Javascript é injetado no WebView usando o método “evaluateJavascript’”, explica Zimperium. “O código extrai o valor dos elementos com ‘ids m_login_email’ e ‘m_login_password’, que são espaços reservados para o número de telefone, endereço de e-mail e senha.”

O malware possui a habilidade de se ocultar, caso haja algum aplicativo que possa encontrá-lo por meio do seu código malicioso.

Vítimas e atribuição do malware

No que se refere às mais de 300 mil vítimas desse malware, estima-se que os números sejam muito maiores do que os encontrados, uma vez que não há uma forma confiável de medir a contagem de vítimas.

Outro ponto que usuários de Android devem considerar é que, provavelmente, há muitos outros aplicativos que podem estar contaminados no momento. Em razão disso, é necessário ficar atento.

Como se proteger de malwares?

Caso você desconfie que seu aparelho tenha sido infectado, não é necessário se desesperar. Em vez disso, você pode seguir as dicas para se proteger logo abaixo:

  • Evite baixar e/ou instalar aplicativos ou programas desconhecidos;
  • Bloqueie os pop-ups;
  • Não clique em links desconhecidos recebidos via e-mail;
  • Suspeite de pedidos de atualização de players de vídeo.

Por fim, caso sinta dificuldades ou necessite de ajuda para manter essa proteção, você também pode procurar por ajuda técnica especializada para ficar longe desses riscos cibernéticos.

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