Startup paga R$ 300 a consumidores prejudicados pela Apple
E não para por aí, pois a empresa parece estar decidida a processar outras companhias além da Apple. Confira todos os detalhes!
Não é de hoje que uma das maiores companhias de eletrônicos, a Apple, vem comercializando seus aparelhos sem carregador e sem fones de ouvido (EarPods), os quais, até pouco tempo, estavam sendo adquiridos separadamente.
Apenas o que há na caixa de qualquer iPhone é o aparelho e a companhia alegou que a razão disso é a contribuição ao meio ambiente, e não fornecer mais carregadores seria uma das opções mais viáveis para ela.
No entanto, obviamente, muitos dos consumidores e admiradores da marca não curtiram essa proposta, levando-os a abrirem um processo contra a empresa. Muitos deles, inclusive, tiveram êxito.
Contudo, recentemente, uma startup chamada Regera informou que está decidida a abrir um processo contra a companhia. Para isso, ela usa diversos argumentos, como a lentidão dos dispositivos mais velhos e a ausência de carregadores.
Porém, seu alvo não é exclusivamente a Apple, mas outras empresas, como a Samsung.
Mais informações sobre o processo judicial
O projeto por trás do processo visa juntar o maior número de pessoas para entrar com ação contrária à companhia, seja Apple seja Samsung.
Mas como eles conseguirão reunir um grupo de pessoas dispostas a realizar esse procedimento? Bom, há duas opções colocadas em prática pela startup.
A primeira delas é pagar R$ 300 ao usuário da marca em troca dos seus direitos em cima de uma indenização (caso acontecer).
Já a outra opção é não receber nenhuma quantia no momento; porém, se o caso tiver um resultado positivo e sair a indenização, o cliente terá direito a 70% do valor.
É necessário ainda levar em consideração que, segundo informações compartilhadas pelo Tecnoblog, a Regera ainda não teve nenhuma receita. Além disso, são apenas órgãos adequados, que estão dentro da lei, que conduzem ações como essa.
Outro ponto que é preciso evidenciar é que a compra dos direitos não é algo ilegal, mas mais comum do que se possa imaginar.
Contudo, se seu objetivo é conseguir um carregador para seu dispositivo, é mais aconselhável que opte por entrar com uma ação individual, que possui mais chances de aprovação.