Nesse Top 5 vemos que muitas vezes, dar vida a um personagem fictício ou não, pode significar entrar entrar na cabeça desse personagem e se dedicar para uma atuação completa. Não é fácil se transformar em outra pessoa e ser convincente. A agenda de filmagens, o assédio dos fãs e as exigência através das temporadas também não ajudam muito.
Existem momentos, em que os atores e atrizes precisam permanecer no personagem por semanas ou até meses, embora esse investimento emocional possa levar a algumas performances incríveis e premiadas, também pode desgastar a psique do artista.
Esse Top 5 mostra atores e atrizes que se viram tão deprimidos quanto seus personagens a estrelas desconfortáveis com a violência na tela, sentindo esse reflexo em suas vidas pessoais. Vamos ver esses papéis que realmente mexeram com a cabeça do ator.
5 – Mandy Patinkin – Criminal Minds
A série Criminal Minds em determinados momentos se tornou muito profunda para o ator Mandy Patinkin.
Em uma entrevista entrevista, ele confessou que trabalhar no programa foi um dos maiores arrependimentos de sua carreira.
Achei que fosse algo com uma proposta muito diferente. Nunca pensei que eles iriam “matar e estuprar” todas aquelas mulheres todas as noites, todos os dias, semana após semana, ano após ano. Foi muito destrutivo para minha alma e personalidade. Depois disso, achei que não conseguiria trabalhar na televisão novamente.
Apesar disso, Patinkin voltou à televisão novamente em Homeland. Seu personagem em Criminal Minds foi morto, então não há muita chance de ele retornar a esse papel em particular.
4 – Dean Norris – Breaking Bad
O ator veterano Dean Norris se viu cada vez mais envolvido na perspectiva sombria de seu personagem, que exigia semanas de filmagem para um arco tenso, que iria levar a uma conclusão mais tensa ainda em Breaking Bad.
Você fica constantemente pra baixo por 15 horas por dia, estando apenas deprimido como personagem e sendo mau com minha esposa. Eu estava constantemente com esse tipo de humor irritado. Toda a 4ª temporada para mim não foi agradável.
Apesar disso tudo, a dedicação de Norris ao papel nos deu um dos melhores episódios de toda a série, mostrando ao ator que todo o trabalho, esforço e desgaste psicológico não foram em vão.
3 – Laverne Cox – Orange is the new Black
A série mostra um grupo de mulheres presas em um estabelecimento correcional feminino e também os vários relacionamentos entre raça, classe, gênero e sexualidade.
Na 3ª temporada, uma rivalidade encontra Sophia, uma mulher trans, enviada para confinamento solitário ostensivamente para sua própria proteção após um ataque violento.
A atriz Laverne Cox, transgênero na vida real, admitiu que, embora o enredo fosse importante para mostrar, era profundamente perturbador para filmar aquelas cenas.
Quando li este episódio, estava em prantos. Eu chorei lendo porque foi profundamente estimulante para mim… Como pessoas trans negras, existem tantas camadas diferentes disso. Então o trauma disso foi muito real e cru para mim.
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2 – Krysten Ritter – Jessica Jones
A série Jessica Jones nos mostra o dia a dia de uma detetive particular solitária, superpoderosa enquanto ela luta contra traumas pessoais profundos em um mundo de homens. Inclusive com um vilão que manipula mentes (Homem Púrpura).
Interpretar um personagem que lida com essas experiências sombrias exigiu que Ritter realmente investisse na solidão de Jessica Jones, o que envolveu uma transição difícil.
Definitivamente, isso me prejudicava porque sou uma pessoa animada, viva e cheia de entusiasmo e gosto de me divertir. Então, depois de um tempo, você fica tipo, ‘Meu Deus, estou ficando muito deprimida’. E eu simplesmente tive que me mudar para o outro lado do país, então estou em um apartamento que não tem móveis. Não estava perto de meus amigos. Passei muito tempo andando por aí fazendo as cenas sozinha no meu apartamento. Não via a hora da série acabar.
1 – Emilia Clarke – Game of Thrones
Em uma entrevista recente ao The New Yorker, Clarke revelou que estava sob enorme tensão e estresse durante as filmagens das primeiras temporadas de Game of Thrones devido a duas hemorragias cerebrais.
Pra piorar, havia a pressão de um papel tão expressivo e importante no início de sua carreira, combinada com o esforço físico de atuar no clima quente do deserto, cenas que a deixavam desconfortável e enquanto se recuperava de uma cirurgia no cérebro, a soma disso tudo levou a atriz a pensamentos mórbidos.
Em momentos de extremo estresse, meu medo de morrer chegou a um milhão. Houve muitos momentos em que eu apenas pegava um dos meus cabelos ou maquiadoras de lado e dizia, ‘Acho que estou morrendo, e não estou. Você pode apenas segurar minha mão? Você poderia apenas olhar para mim e diga-me se estou bem?
Felizmente, algumas cenas (com nudez, que deixavam a atriz desconfortável), foram revistas e não se repetiram, Clarke foi capaz de enfrentar a dor e o estresse e apresentar algumas das melhores performances da série.