Sobrevivente do holocausto compartilha memórias nas redes sociais

Após passar por momentos difíceis, a sobrevivente começou a compartilhar algumas mensagens na internet. Entenda mais!

Embora vários anos se passaram desde o ataque nazista e a existência dos campos de concentração, não se pode esquecer a história. E graças à ex-prisioneira Lily Ebert, que esteve em Auschwitz, a narrativa permanece viva.

A senhora, de 98 anos, tem o costume de compartilhar no TikTok alguns detalhes sobre como foi a sua experiência enquanto foi mantida em cativeiro.

A participação de Lily Ebert das redes tem sido um sucesso, pois, embora ela nos lembre do triste momento que a humanidade viveu, quando vários judeus foram mortos em campos de concentração, também faz com que enxerguemos a vida sob outra perspectiva.

Família

“Tornar-se bisavó é algo especial para qualquer um”, disse Lily Ebert em entrevista, enquanto comentava sobre sua família e os novos integrantes.

Já em uma publicação em seu perfil, ela afirmou:

“Nunca pensei que conseguiria isso. Tinha que sobreviver primeiro e depois atingir essa idade… [os nazistas] queriam nos matar e nós mostramos que eles não conseguiriam. Os bebês são a melhor vingança contra os nazistas.”

Imagem: Reprodução

O grande objetivo de Lily Ebert

A mulher, que nasceu na Hungria, foi vítima dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, mas, felizmente, conseguiu escapar. Por isso, atualmente, com sua idade avançada, é uma das poucas pessoas que passaram por esse momento histórico e ainda estão vivas.

Assim, Lili Ebert não se acanhou ou se acovardou diante das dificuldades da vida e da idade. De acordo com ela, contará sua história por onde passar, enquanto estiver respirando.

Desse modo, uma forma que a família encontrou para ajudá-la a contar a história foi com a criação de um perfil no TikTok. Lá, a senhora acabou se destacando e alcançando o público mais jovem.

Atualmente, quem administra o perfil, que está ativo há mais de dois anos, é seu bisneto Dov Forman.

Sobre o holocausto

Ela desabafa e conta mais detalhes acerca do acontecido. Segundo ela, por exemplo, os soldados nazistas poderiam ouvir música enquanto cometiam atrocidades.

“Era um inferno. Eles tocavam música enquanto matavam gente”, contou Lily Ebert em um dos vídeos compartilhados no TikTok.

Contudo, se um soldado demonstrasse estar ajudando algum dos doentes, a punição para ele seria extremamente severa.

Ebert apenas conseguiu sobreviver porque ela e alguns de seus irmãos mais velhos foram obrigados a trabalhar em uma fábrica de munições. Porém, tudo mudou quando, em 1945, os soldados americanos chegaram e a libertaram.

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