Especialista defende regulamentação URGENTE do metaverso; saiba mais

Quanto maior o número de pessoas no ambiente virtual, maior a necessidade de regras.

Pensando nas possibilidades de mudanças futuras, muito se discute sobre o metaverso no ano de 2023. Nesse contexto, muitas empresas cogitam adicionar à sua rotina a possibilidade dos funcionários desenvolverem atividades diárias em ambiente virtual. De olho nos avanços futuros do metaverso para a população, apontaremos neste artigo alguns aspectos relacionados à regulamentação do metaverso.

O estabelecimento de regras sobre o ambiente virtual é necessário

Muitas questões envolvem o uso do ambiente virtual, principalmente no que se refere às regulamentações jurídicas. Um dos principais responsáveis por levantar essas discussões é o escritor, acadêmico e diretor do Fórum de Humanismo Tecnológico da Esade, José María Lassalle.

Em muitos de seus trabalhos, Lassalle fala sobre a necessidade de criar uma estrutura específica para a realidade aumentada. Em uma de suas colunas para o jornal El País e La Vanguardia, ele afirma que, segundo estimativas, até 2026, boa parte da população Europeia estará conectada pelo menos uma hora por dia à realidade virtual.

Sobre aspectos relacionados à regulamentação do metaverso, ele escreve para a Piensa Digital:

“O que acontece no Metaverso não é neutro. É um espaço de poder e hegemonia que exige direitos e legalidade. Não é um videogame. É a substituição da realidade física que habitamos por uma realidade virtual, onde passam a existir nossa identidade e personalidade desmaterializadas”.

Um dos principais pontos discutidos por Lassalle é a segurança dos dados dos usuários com o uso dessa tecnologia. Pensando no exemplo dos acessos pelas redes sociais, essa preocupação só aumentaria com o acesso das empresas aos registros neurais comportamentais de cada usuário. Para o diretor, com essa informação, a possibilidade de criar máquinas ainda mais próximas do homem fica mais evidente.

O Serviço de Estudos do Parlamento Europeu (EPRS) começou a mudar esse cenário. Ele desenvolveu um documento contendo todas as oportunidades e riscos do metaverso, como crimes econômicos, proteção de informações pessoais, propriedade intelectual e saúde de grupos vulneráveis, como os menores.

Além de Lassalle, outros especialistas como Ekaterina Kostioukhina, Corneliu Bjola e Israel Reyes tiveram essa semana uma reunião no Congresso do Futuro para discutir sobre essa regulamentação.

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