Cientistas identificam queda global nos índices de QI: estamos ficando burros?

Quem nunca quis ser muito inteligente e ter um alto de QI? Entretanto, estudos recentes apontam que a tendência é contrária a isso; entenda.

Diariamente, o ser humano tem o desejo de ser mais inteligente e de possuir um número elevado de QI (quociente de inteligência) a fim de se sair muito bem, seja no trabalho, na faculdade ou mesmo nos Ensino Fundamental e Médio; não há limitações para sonhar com tal conquista.

No entanto, se analisarmos o aspecto de desenvolvimento educacional no Brasil, veremos que durante a pandemia de Covid-19 as crianças e os adolescentes no geral decaíram neste assunto em razão do fechamento das escolas devido à quarentena.

Claramente, o fato de estar no conforto do lar pode ter deixado todos mais acomodados durante tal período. No entanto, há pouco tempo os cientistas começaram a perceber algumas mudanças neste mesmo assunto, assim como nos efeitos que isso tem causado dentro da sociedade.

Pela primeira vez na história da humanidade, os índices de QI estão regredindo dentro de um âmbito geral. Em outros termos, podemos afirmar que o ser humano está – em palavras chulas – ficando mais burro.

Aqui, é importante destacar que utilizar esse termo com base nos índices de QI é um tanto inadequado, uma vez que muitos cientistas acreditam que o quociente de inteligência não é suficiente para determinar a capacidade intelectual de uma pessoa, mesmo que seja o método de avaliação mais utilizado.

Mudança inesperada

De acordo com a qualidade de ensino ao redor do mundo, o índice de QI pode tanto cair como aumentar, pois ensino e QI estão diretamente relacionados. A expectativa acerca do índice era de que, a cada década, ele aumentasse de três a mais pontos, o que corresponderia ao chamado efeito Flynn.

Entretanto, graças a pesquisas e estudos realizados pela Brown University e pela Universidade de Columbia, pela primeira vez está, realmente, acontecendo uma queda no QI.

Além disso, foi constatado que os bebês nascidos durante a pandemia possuem 22 pontos a menos de QI, índice que se assemelha a um período de sete décadas de ganhos até o momento.

O que levou a queda no índice de QI?

Os cientistas já imaginavam que poderia haver uma queda no índice de QI da população global, mas a que foi registrada na pandemia não estava prevista.

Por mais que ainda não tenhamos descoberto o que levou a isso, de fato, há algumas hipóteses no ar. O primeiro motivo viria do estresse excessivo dos pais, fruto de dificuldades financeiras.

Outra questão seria a saúde das mães ao longo do período de pandemia, pois, ao ficarem isoladas, o estresse aumentou, dando grandes chances de afetar negativamente o feto, bem como os recém-nascidos, dentre outros motivos.

Contudo, por fim, é válido destacar que o índice de QI não é fixo, ele pode sofrer alterações ao longo do tempo.

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