Psicóloga dá dicas valiosas para pessoas que são autocríticas demais
Excesso autocrítica é um problema que milhões de pessoas sofrem diariamente ao redor do mundo.
Muitas das vezes, nós mesmos somos nossos maiores inimigos. Pois é, existem pessoas que conseguem ser autocríticas ao extremo, mas isso não é considerado algo saudável. Há de existir um equilíbrio nessa avaliação, se não, essa atitude passa a ser autossabotagem.
A psicóloga Rachel Turow conta que, durante a sua adolescência, ela também era a sua maior crítica e sabia que isso já estava fazendo muito mal a ela. Porém, depois de muitos anos e muitas derrotas, a psicóloga começou a virar o jogo.
E é o que ela conta em seu livro “The Self Talk Workout”, “O Treino de Conversa Interna” traduzindo para o português. Veja mais informações.
Veja os métodos usados por Turow
Muitas pessoas acabam por se sentirem mal consigo mesmas, dessa forma, sempre se cobram demais por coisas que não deveriam. Ou, pelo menos, não deveriam ser cobradas com tanto afinco, a ponto de não ser algo saudável, mas, sim, doentio.
Além disso, essa prática pode ser maléfica para pessoas que possuem depressão e ansiedade, piorando ainda mais o caso.
Agora, se você se identifica e realmente quer mudar essa característica em você, é necessário estar disposto(a). Essa mudança de pensamento também é uma mudança de vida.
Em seu livro, a psicóloga falo sobre treinamentos diários internos, que a ajudaram a melhorar nesse quesito. Com os treinamentos, ela passou a se amar mais, gostar mais de si mesma e viu sua autoestima ser fortalecida.
Treino mental diário
O primeiro passo é saber quais são os motivos das suas autocríticas, as coisas que te incomodam em si e o que você gostaria de mudar.
O segundo passo é tirar um tempo para refletir, ou, até mesmo, meditar e tentar entender o porquê destas coisas te afetarem tanto e causarem tanta raiva de si mesmo.
“Gradualmente, me senti menos chateada comigo mesmo por estar distraída, e então isso se generalizou em me julgar menos em geral”, afirma a psicóloga. Isso tudo, depois que ela começou a perceber a diferença entre autojulgamento e os momentos de autocrítica.
Para quem não gosta de meditar, a psicóloga indica um trabalho de respiração, no qual você deve inspirar e expirar. Turow explica que “este controle na respiração leva sua atenção para seu corpo físico e para longe desse ciclo interminável de ruminação em sua mente”. Além disto, esses exercícios possuem o poder de diminuir o estresse.