Confira os RISCOS relacionados ao uso de “telas” em crianças e adolescentes

Hoje em dia, cada vez mais a crianças e adolescentes, e até mesmo nós adultos estamos expostos a várias horas de “tela” por dia.

Apesar de não se ter conhecimento total de todos os efeitos que esse hábito pode causar a longo prazo, já podemos imaginar que não são efeitos muito positivos, baseado no pouco que sabemos, a curto prazo. E para crianças e jovens em fase de desenvolvimento isso já é muito prejudicial.

Problemas de foco e concentração, déficit na regulação emocional, raiva, irritabilidade, impaciência, problemas de coluna e postura, exposição a conteúdos impróprios e violência cibernética. E esses efeitos são somente a ponta do iceberg que ainda não descobrimos a profundidade.

A depender da faixa etária e da quantidade de horas de tela por dia, é necessário que os pais e responsáveis adquiram uma postura mais cautelosa em relação ao uso do celular, tablet, televisão e computadores.

Segundo o manual de recomendações e informações de risco da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) “MenosTelas MaisSaúde” e a APA (American Psychological Association), o uso demasiado de telas pode gerar consequências neurológicas irreversíveis, principalmente na primeira infância como:

• dependência;
• atraso na aquisição da fala;
• transtornos de alimentação;
• aumento de problemas visuais e auditivos;
• sedentarismo e maior risco de obesidade e irritabilidade;
• distúrbios de sono.

Já na primeira fase da adolescência:

• dependência;
• diminuição do rendimento escolar;
• problemas posturais;
• transtornos de imagem;
• exposição ao bullying e/ou cyberbullying;
• comportamentos de risco com autolesão e empobrecimento das relações sociais.

Quais as recomendações dos especialistas?

• 11 anos a 18 anos: entre 2 horas e 3 horas, por dia;
• 6 anos a 10 anos: entre 1 hora e 2 horas, por dia;
• 2 anos a 5 anos: 1 hora por dia;
• não utilizar telas de nenhum tipo, incluindo televisão durante as refeições;
• desligar as telas 2h antes de dormir para zelar pela produção de melatonina;
• não permitir acesso à internet sem supervisão;