Pesquisas revelam uma parte intrigante e desconhecida no cérebro

O avanço tecnológico permitiu que pesquisadores descobrissem uma membrana no cérebro humano; entenda qual é sua função.

A composição do cérebro humano torna possível o funcionamento da mente, da percepção, do julgamento, da linguagem e do movimento voluntário.

Ele é composto pelos lobos cerebrais, pela ínsula e por outras estruturas. Apesar de resumidamente poder ser descrito dessa maneira, esse órgão vital é complexo.

Entre suas substâncias estão as matérias cinzentas e brancas. A primeira é composta principalmente pelos neurônios e é responsável por receber informações e formular respostas. Ela encontra-se na parte externa do órgão.

Já a segunda não tem neurônio e está localizada na parte interna do cérebro, sendo encarregada de transportar os sinais neurais para o córtex, para que, posteriormente, o córtex as transporte para outras regiões.

Um estudo realizado pela Universidade de Copenhague e pela Universidade de Rochester descobriu uma membrana que ajuda a proteger tanto a matéria cinzenta, quanto a matéria branca do cérebro. Denominada Membrana Subaracnóidea do Tipo Linfático, sua aparência é formada por poucas camadas de células.

A Membrana Subaracnóidea Linfática abriga células imunológicas específicas. O sistema glinfático recebe ajuda dessa membrana para que os resíduos do corpo sejam distribuídos. Agora, essa é oficialmente a quarta membrana do cérebro.

Essa membrana faz um tipo de proteção para as moléculas do cérebro que são extremamente pequenas. Além disso, ela atua auxiliando os vasos linfáticos a levarem imunidade ao resto do corpo humano.

Uma das duas células imunes encontradas pelos pesquisadores na membrana recentemente descoberta foram as mielóides e os macrófagos.

Anteriormente, essa membrana já tinha sido encontrada em camundongos, e neles, essas duas células são ativadas durante o processo de envelhecimento. Portanto, a membrana pode ser uma defesa contra patógenos nocivos que podem entrar no cérebro.

Assim também ocorre no cérebro humano. Essa função de revestir os órgãos e envolver vasos sanguíneos e células imunológicas já era conhecida na membrana mesotelial. E o estudo concluiu que a membrana do tipo linfática possui a mesma função, só que no cérebro.

A descoberta pode ter demorado porque ainda não tínhamos uma tecnologia avançada a ponto de a identificar. Contudo, a expectativa é que, com o avanço tecnológico, mais descobertas como essa sejam reveladas pelos pesquisadores.

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