Paramount é processada por conta de ‘Top Gun 2’; entenda o caso

Depois da polêmica e do escândalo do processo judicial contra a Paramount pelos direitos autorais de 'Top Gun: Maverick', movida pela família de Ehud Yonay, juiz declara a sentença!

Após o recente escândalo do processo judicial contra a Paramount pelos direitos autorais de “Top Gun: Maverick”, movida pela família de Ehud Yonay, falecido em 2012, juiz decidiu que a causa possuía semelhanças suficientes entre a história do jornalista e o filme com Tom Cruise.

A viúva e o filho do escritor entraram com uma ação judicial contra a Paramount em junho de 2022. De acordo com a família de Yonay, o estúdio produziu o filme sem consultar os direitos autorais do artigo homônimo de 1983.

Confira a decisão do juiz

O juiz distrital Percy Anderson, em publicação, explicou que sim, existem semelhanças suficientes entre a história do jornalista e o último filme com Tom Cruise, indicando que houve uma violação de direitos autorais e quebra da garantia de alívio declaratório de contrato.

“O principal argumento do réu é que os demandantes não alegaram suficientemente em sua [queixa] que o artigo e a sequência são ‘substancialmente semelhantes”

O texto segue:

“A Corte também considera que existem supostas similaridades suficientes entre o artigo [de Yonay] e o Top Gun 2 para que qualquer um ​​discorde sobre a questão da similaridade substancial, incluindo a filtragem de elementos desprotegidos.”

Via de regra, o juiz também apresentou um pedido de tutela, para a alegria da família, em que ele alega e afirma que a sequência é um derivado do artigo do jornalista.

Entenda o caso

Em um breve resumo, a família do autor israelita que escreveu o artigo que inspirou o primeiro “Top Gun: Ases Indomáveis” (1986) decidiu processar a Paramount Pictures sob a acusação de violação de direitos autorais com a sequência.

O motivo era que o estúdio não tinha os direitos do artigo “Top Guns”, escrito em 1983 por Ehud Yonay, quando lançou a sequência “Top Gun: Maverick” (via BBC), em maio de 2022. O objetivo da família era impedir que a Paramount distribuísse a sequência, assim como exigir uma indenização por um valor não revelado.
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