James Webb descobrirá o que existe nas profundezas ocultas do Universo?
Este supertelescópio, chamado James Webb, é capaz de captar imagens das profundezas mais ocultas do Universo!
O telescópio espacial James Webb foi criado a partir da união da NASA e da ESA. Este é o maior telescópio da história da tecnologia aeroespacial. Ele foi desenvolvido para que as poeiras interestelares sejam examinadas, isto é possível graças a sua luz infravermelha.
O universo segue em sua infinita expansão e, mesmo com tantas descobertas e tantos estudos, o espaço continua sendo tão desconhecido quanto os oceanos aqui da Terra.
A cada descoberta, algo surpreendente pode ser revelado. Por isso, telescópios espaciais são tão relevantes.
James Webb e suas explorações espaciais
Ano passado, uma das primeiras galáxias formadas depois do Big Bang foi observada pelo telescópio Webb. Para isso, o alcance de seu zoom chegou a 350 milhões de anos antes do universo ter surgido. Esta foi apenas uma das descobertas do supertelescópio.
Em menos de um ano de seu lançamento e com apenas seis meses de atividade, o James Webb já mostrou uma variedade de objetos cósmicos aos cientistas. Entre eles, constelações de estrelas antigas e uma estrela tempestuosa dentro de estruturas de poeiras simétricas.
Sua luz infravermelha tornou possível a observação de um cosmos escondido atrás de um véu de poeira. O cientista do projeto do supertelescópio, Jane Rigby, explica que essa poeira interestelar é como se fosse uma fumaça. Sendo esta poeira tão minúscula quanto a poeira que vemos nos ambientes. Confira na imagem a seguir:
O Webb, também chamado de JWST, pode mostrar os “incêndios florestais” do Universo. Isso porque a cientista Rigby comparou a cena com um episódio de incêndio em uma sala fechada onde essas poeiras seriam a fumaça.
O chefe de Ciência da Nasa, Thomas Zurbuchen, disse que o telescópio torna possível a observação da natureza em cores incríveis. Em um trecho de sua explicação, ele comenta que “De repente, a neblina se dissipa e seu coração bate mais rápido”.
A primeira imagem que o telescópio Webb captou foi de várias galáxias antigas, para isso, ele precisou passar 12,5 horas coletando luz infravermelha na escuridão. Foi a partir do recolhimento das luzes infravermelhas que estavam viajando há bilhões de anos no espaço que a imagem pode ser gerada. Confira a imagem:
Zurbuchen afirma que, através do James Webb, está sendo traçado um “caminho rumo ao desconhecido, com um novo par de olhos”.