Nova corrida espacial: China entra na disputa para chegar à Lua

A China tem grandes chances de chegar ao satélite natural da Terra. Saiba mais.

Após os Estados Unidos vencerem a tão aclamada corrida espacial contra a União Soviética (atual Rússia), em 1969, nenhum outro país se atreveu a tentar chegar até o satélite natural da Terra. Mas, no momento, além dos EUA e da Rússia, a corrida ganhou mais um participante: a China. E ela tem grandes chances de vencer.

Mas o que a China ganha entrando na corrida espacial?

Basicamente, tanto os Estados Unidos quanto a Rússia pretendem restabelecer a presença humana na Lua. Inclusive, é preciso lembrar que a missão Artemis, da National Aeronautics and Space Administration (Nasa), está em andamento e está trabalhando justamente com esse objetivo.

Contudo, o objetivo da nação do leste asiático não é o mesmo desses dois países. A meta da China é buscar áreas na superfície lunar que sejam ricas em recursos.

Com isso, o ex-astronauta e atual senador da Flórida, Bill Nelson, alertou o mundo sobre as intenções da China em uma entrevista. Nelson afirmou que:

“É um fato: estamos em uma corrida espacial. E é verdade que é melhor tomarmos cuidado para que eles não cheguem a um lugar na Lua sob o disfarce de pesquisa científica.”

Essa declaração foi dada após a China anunciar que Pequim vai pousar os taikonautas (astronautas chineses) na Lua antes de 2030.

Resposta da China

Em resposta à declaração feita por Bill Nelson, um funcionário Chinês enviou para a embaixada chinesa nos Estados Unidos a seguinte mensagem:

“A China sempre defende o uso pacífico do espaço sideral, se opõe à militarização e à corrida armamentista no espaço sideral e trabalha ativamente para construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade no domínio espacial.”

Quem leu o recado foi Liu Pengyu, que é o porta-voz da embaixada da China.

De toda forma, a China já lançou o seu satélite na órbita da Terra e tem previsão para a missão da ida até a Lua em 2025, enquanto os EUA tem previsão para 2024.

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