Missão DART, da Nasa, altera com sucesso rota de asteroide

Missão teste enviada em 26 de setembro foi bem-sucedida em alterar a trajetória do asteroide Dimorphos. Saiba mais sobre o assunto!

Segundo um comunicado da Nasa (sigla em inglês para Agência Espacial dos Estados Unidos) da última terça (11/10), a órbita do asteroide Dimorphos foi desviado com sucesso. A missão DART, lançada há duas semanas, em 26 de setembro, enviou uma nave ao espaço com o objetivo de alterar a trajetória do asteroide. Esse objetivo foi alcançado após a nave colidir com o corpo celeste.

De acordo com Bill Nelson, administrador da Nasa, uma missão como essa deixa claro que a Agência Espacial está buscando maneiras de se preparar. Com a DART, a Nasa provou que leva a sério seu papel como defensora do planeta Terra.

Nesse sentido, o sucesso da missão atestou o comprometimento da equipe em se preparar para intervir e proteger o nosso planeta. Bill ainda afirmou que “Todos nós temos a responsabilidade de proteger nosso planeta natal”.

Uma missão para proteger a Terra

A missão DART foi criada com a meta de descobrir se a Terra teria meios de se defender caso (e quando) houvesse necessidade. Diferentemente do que acontece nas produções hollywoodianas, o asteroide não foi destruído, apenas redirecionado.

Como resultado, a Agência Espacial Americana teve acesso a dados importantes que revelam as “propriedades dos asteroides e a eficácia de um impactor cinético como tecnologia de defesa planetária”.

Mesmo após ter certeza do sucesso da empreitada, a Nasa ainda precisou esperar duas semanas antes de confirmar a mudança na rota do asteroide. A missão DART continua a dar frutos, pois agora a equipe encara um novo desafio: analisar e trabalhar os dados para entender plenamente essa primeira simulação de defesa espacial contra asteroides.

Dimorphos e Didymos

O astro alvo da missão, Dimorphos, orbitava um corpo maior, o asteroide Didymos. Dimorphos levava 11 horas e 55 minutos para concluir sua rota e, após a missão, esse tempo foi alterado para 11 horas e 23 minutos, uma diferença de 32 minutos em relação ao tempo estimado originalmente.

Essa mudança foi acompanhada por astrônomos que, através de telescópios (posicionados aqui mesmo, na Terra), efetuaram a leitura dos dados. Segundo Lori Glaze, diretora da Divisão de Ciência Planetária da Nasa, esse foi um passo importante.

Com esses resultados, é possível entender o efeito total da missão. Novos resultados continuam surgindo e, com isso, os astrônomos têm ferramentas para planejar as melhores formas de defesa do planeta em caso de ameaça de colisão com asteroides.

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