Golpe dos nudes é retratado no Linha Direta; entenda como funciona

Linha Direta voltou e, com Pedro Bial, mostra em nova temporada o modo como alguns crimes foram desvendados.

O programa Linha Direta voltou à televisão, trazendo a sua abordagem investigativa e intrigante. Com Pedro Bial como apresentador, a nova temporada promete desvendar casos de crimes não resolvidos ou de grande repercussão.

O programa busca aprofundar-se nos detalhes dos acontecimentos, entrevistando familiares, testemunhas e autoridades envolvidas, enquanto oferece uma reconstituição dos acontecimentos.

Com o retorno do Linha Direta, os telespectadores podem esperar abordagem atualizada e análise crítica dos casos apresentados, mantendo o fascínio e a curiosidade que o programa sempre despertou.

Na quarta semana de exibição, o programa se propôs a contar a história da quadrilha que aplicava o famoso Golpe dos Nudes. Se você perdeu o horário de exibição, é possível rever o episódio na plataforma de streaming Globo Play. Porém, aqui também contamos como esse esquema funcionava.

O golpe dos nudes

Foto: Pragmatismo Político/Reprodução

Antes de mais nada, é importante destacar que as informações apresentadas a seguir têm função estritamente informativa e de forma alguma compactua com atos criminosos que porventura se inspirem nelas. Dito isso: tudo começou com uma quadrilha no Rio Grande do Sul que se dedicava a aplicar golpes cibernéticos de forma engenhosa.

O modus operandi do grupo consistia em entrar em contato com pessoas aleatórias, buscando estabelecer uma relação íntima entre um perfil falso e a vítima. Ao sentir que havia uma conexão emocional estabelecida, os golpistas enviavam nudes de mulheres, por exemplo, com o objetivo de manter a relação e criar um senso de confiança.

Após um período de envolvimento emocional, eles revelavam à vítima que seus pais haviam descoberto a situação e que, surpreendentemente, ela era menor de idade.

Nesse momento, a quadrilha assumia uma nova identidade como se fosse a suposta família da vítima, e então iniciava um processo de chantagens.

Eles alegavam que poderiam levar o caso à polícia, exigindo dinheiro em troca de não revelar as informações comprometedoras tanto para a polícia quanto aos familiares da vítima.

Diante da ameaça iminente de um possível envolvimento com a lei, muitas vítimas acabavam cedendo e realizando os pagamentos que os golpistas solicitavam, acreditando estarem se livrando de um crime.

‘O golpe tá aí…’

Após dar início à operação para desmantelar essa quadrilha, as autoridades policiais descobriram que o grupo havia movimentado mais de R$ 5 milhões aplicando o golpe não apenas no Rio Grande do Sul, mas em pelo menos outros sete estados brasileiros.

A extensão das atividades criminosas da quadrilha revelou um esquema bem organizado e de alcance nacional. Ainda revelaram que os golpistas eram habilidosos em explorar a vulnerabilidade emocional das vítimas. Para isso, usavam perfis falsos a fim de estabelecer relações íntimas antes de aplicar a chantagem.

É importante ressaltar que golpes dessa natureza são ilegais e altamente prejudiciais às vítimas. É fundamental que as pessoas estejam atentas a possíveis abordagens suspeitas e não compartilhem informações íntimas com desconhecidos.

Além disso, é recomendado relatar qualquer atividade suspeita às autoridades competentes para combater esses crimes cibernéticos.

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