POLÊMICA: Fãs de ‘Harry Potter’ são ironizados por J. K. Rowling
Autora da saga está encarando um novo boicote. Fãs dizem que evitarão até mesmo o novo game relacionado ao universo de 'Harry Potter'.
A famosa escritora britânica J. K. Rowling, autora de “Harry Potter“, é alvo de críticas nas redes sociais desde 2020, quando fez comentários considerados transfóbicos em cima de um artigo sobre pessoas que menstruam. Rowling escreveu que “costumava existir uma palavra para descrever essas pessoas”.
Agora, a autora de uma das sagas mais famosas do mundo está encarando um novo boicote. Alguns fãs da franquia estão falando que evitarão o próximo jogo de videogame, “Hogwarts Legacy“, tudo por causa de comentários transfóbicos da escritora.
Uma fã escreveu em um tuíte que, pela obra trazer conforto às pessoas, ela não julga ninguém por gostar da franquia. Mas acrescentou que considera infausto o apoio ao próximo game. Rowling então respondeu à fã:
“Pensamento absolutista é incompatível com possuir qualquer coisa conectada a mim”, escreveu. “Os virtuosos não queimariam apenas seus livros e filmes, mas a biblioteca local, tudo que tiver coruja estampada ou até seus cachorros.”
A defesa da escritora contra a tentativa de boicote continuou após outro usuário declarar que não vê problema em ler os livros de Rowling, mas sem que ninguém saiba e sem dar engajamento a produtos da franquia no streaming ou em jogos.
“Estou chocada. Esse indivíduo realmente defende ler os livros porque ‘ninguém precisa saber’. Tudo certo até você ficar bêbado e soltar uma citação de um dos meus livros, querido.
Dizer que nunca os leu em público não vai te salvar quando a polícia ver suas meias da Lufa-Lufa”, diz J. K. Rowling, em referência a uma das casas de Hogwarts, a escola de magia de sua história.
Além disso, há uma semana, a escritora, não contente, provocou outra vez ativistas trans nas redes sociais. Rowling publicou em inglês a mensagem “Merry Terfmas”, que junta o termo “terf” com “christmas”.
“Terf” se refere à sigla usada para nomear feministas tidas como radicais, ou seja, não consideram pessoas trans como mulheres.