James Webb fotografa a galáxia MAIS antiga já vista pela Nasa
Você conhece a galáxia mais antiga de que se tem notícias? O supertelescópio da NASA, James Webb, a fotografou! Confira.
Diariamente, a NASA (em português, Agência Espacial dos Estados Unidos) avança nas descobertas com novas imagens e informações sobre o Universo. Dessa vez, o telescópio espacial James Webb, equipamento lançado em 2021, detectou a galáxia que pode ser considerada a mais distante já observada pelos cientistas.
Fonte: NASA, ESA, CSA, M. Zamani (ESA/Webb)/Jades Collaboration
De acordo com informações oficiais, a nomeada JADES-GS-z13-0 surgiu 320 milhões de anos após o Big Bang e está a 13,4 bilhões de anos-luz de distância da Terra (pertinho, não?).
Quebra de recorde
Antes desse feito, a galáxia mais distante que havia sido encontrada foi a chamada GN-z11. Detectada pelo telescópio Hubble, em 2016, já existia 400 milhões de anos após a expansão do Universo.
Agora, a JADES-GS-z13-0, mais recente descoberta do James Webb, traz um novo recorde espacial com a maior distância já detectada, tendo viajado 13,4 bilhões de anos-luz para ser vista por nós.
Fonte: NASA, ESA, CSA, M. Zamani (ESA/Webb)/Jades Collaboration
O telescópio também captou outras galáxias no mesmo momento, como é possível observar na imagem acima.
Como chegam a essa informação?
Com base nas imagens captadas pelo telescópio, os cientistas analisam o quão vermelha é a luz emitida pela galáxia em questão. E por que avermelhada? Isso acontece porque, quanto mais a luz viaja através do Universo, mais vermelha vai ficando. Dessa forma, a cor indica o quão antigo é o sistema.
Desse modo, durante a análise das imagens, os especialistas utilizam dados espectroscópicos para confirmar o quanto a luminosidade avançou pelo espaço.
Telescópio espacial James Webb
Fonte: NASA, ESA, CSA, M. Zamani (ESA/Webb)/Jades Collaboration
Lançado em 2021, o telescópio espacial James Webb teve seu desenvolvimento em conjunto pela NASA, Agência Espacial Europeia (ESA) e Agência Espacial Canadense (CSA).
O equipamento teve um custo total de US$ 10 bilhões, e o principal objetivo é ser um observatório de captação de radiação infravermelha no espaço.