Capitão América previu mudança em conduta de Justiceiro; Entenda

Quando o assunto é sobre questões éticas e morais, sem sombra de dúvidas Capitão América e Justiceiro se diferem. Saiba mais sobre isso aqui!

Recentemente, em suas publicações de histórias em quadrinhos, a Marvel Comics decidiu retrabalhar seu personagem mais controverso pautando sua discussão com base na vida real.

No desenvolvimento do arco, o Justiceiro teve seu logo adotado por grupos que apoiam o aumento da violência pelos órgãos de segurança.

Na décima terceira edição de “The Punisher”, Castle aconselha uma dupla de policiais que “acreditam nele” para mudar suas perspectivas e ações e começar a se inspirar no Capitão América.

Assim, essa discussão foi abordada no período da Guerra Civil que dividiu não apenas os Vingadores, mas grande parte dos personagens da Marvel.

A noção de que símbolos inspiram pessoas é um debate que tem sido discutido socialmente com mais força nos últimos anos. Contudo, no decorrer da Guerra Civil, o grupo antirregistro estava passando por momentos delicados e precisava de novos membros integrando sua equipe.

Nesse momento é quando Steve Rogers decide ir contra si mesmo e adiciona Frank Castle ao seu time. A escolha de trazer o Justiceiro para o seu lado foi uma decisão que causou arrependimento ao Capitão América mais tarde, quando o vigilante assassinou duas pessoas que poderiam vir a ingressar no grupo que lutou contra o registro super-humano.

Nesse período de divisão dentro do Universo Marvel, em uma conversa entre os dois personagens, Steve aborda Castle com a situação de que o principal motivo por ele não gostar do vigilante não é por ele ser um psicopata, mas pelo motivo de que seu símbolo e suas ações podem inspirar outras pessoas a seguirem o mesmo caminho, da mesma forma como o Capitão América possui esse peso na sociedade.

A discussão entre os personagens acabou sendo uma previsão do futuro, quando essa trama viria a ser abordada nove anos depois. Atualmente, em seus arcos nos quadrinhos, Frank abandonou seu icônico símbolo de caveira e ingressou em um grupo de assassinos chamado “Mão”.

Essa discussão é rica em muitos aspectos sociais, principalmente quando o próprio Capitão América trata da situação como um alerta e lembra que os símbolos inspiram as pessoas e que são carregados das ações daquele que veste o traje.

Esse debate foi enriquecido pelo cocriador do Justiceiro, Gerry Conway, reforçando que Castle é um criminoso e, sendo visto da forma como foi criado, não deve ser adotado como símbolo por aqueles que devem defender a lei e as pessoas.

Essas histórias são fartas de muito debate e exemplos que coexistem na vida real, e parte disso foi apresentado no seriado do Disney Plus “O Falcão e o Soldado Invernal”, quando John Walker passa da linha racional e mancha o símbolo do Capitão América.

Por fim, além de esse ser um peso enorme para todo o Universo Marvel e seus personagens envolvidos, também foi um peso muito grande para os fãs que presenciaram o símbolo da liberdade sendo manchado de sangue inocente.

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