Em meio à indústria cinematográfica, há uma dicotomia entre o que a crítica especializada considera como uma obra-prima e o que o público abraça como seu favorito.

Alguns filmes, embora não tenham sido aclamados pela crítica, conseguiram conquistar um lugar especial nos corações dos espectadores, tornando-se verdadeiros tesouros em plataformas de streaming.

Gosto complexo dos telespectadores

Essas produções, muitas vezes criticadas por sua qualidade técnica, revelam a complexidade do gosto pessoal e o poder das narrativas em cativar audiências ao redor do mundo.

Em vista disso, vamos explorar alguns desses filmes que, apesar das análises negativas da crítica, encontraram um lar acolhedor nas telas dos espectadores.

7. ‘Adão Negro’ (2002)

‘Adão Negro’ é uma história adaptada dos quadrinhos da DC – Imagem: Reprodução

‘Adão Negro’ é disponibilizado pela HBO Max e conta a história de um libertador do povo de Kahndaq, que adquire os poderes do poderoso Shazam após libertar a população da opressão.

O filme, estrelado por Dwayne Johnson, apresenta uma reviravolta na típica narrativa de super-heróis e foi elogiado pela ação e performances.

No entanto, apesar de receber apenas 33% de aprovação da crítica, o filme conquistou uma audiência cativa, obtendo 88% de aprovação do público no Rotten Tomatoes.

6. ‘Rambo: Até o Fim’ (2019)

‘Rambo: Até o Fim’ marca a volta do personagem após anos – Imagem: Reprodução

O filme, disponível na Netflix e Telecine, apresenta Rambo em uma jornada para resgatar uma jovem sequestrada pelo poderoso cartel mexicano.

Sylvester Stallone reprisa seu papel icônico como o veterano de guerra, em uma trama carregada de ação e tensão.

Embora tenha sido criticado como ‘um compilado de todos os erros da franquia’ pela crítica, o público o recebeu com 81% de aprovação.

5. ‘Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore’ (2022)

‘Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore’ é um spin-off da saga ‘Harry Potter’ – Imagem: Reprodução

Este terceiro filme da saga que antecede Harry Potter, disponível na HBO Max, dividiu opiniões. Com uma trama repleta de magia e mistério, o longa acompanha Newt e Dumbledore em uma batalha contra Grindelwald.

Apesar das controvérsias envolvendo a troca de atores e algumas decisões criativas, a obra encantou os fãs com seu visual deslumbrante e performances cativantes.

Enquanto obteve 83% de aprovação do público, a crítica o acusou de se apoiar excessivamente na nostalgia, resultando em apenas 46% de aprovação.

4. ‘Anjos da Noite: Underworld’ (2003)

‘Anjos da Noite: Underworld’ é um dos filmes amados pelo público, mas não pela crítica – Imagem: Reprodução

‘Anjos da Noite’ é um verdadeiro mergulho sombrio no mundo dos vampiros e lobisomens, com Kate Beckinsale no papel de uma guerreira determinada a desvendar segredos antigos.

A obra, disponível no Amazon Prime Video, mostra a ação e fantasia de uma forma envolvente, conquistando uma base dedicada de fãs.

De acordo com a crítica, ele é ‘apelativo e sem sentido’, mas o público apreciou sua atmosfera única, conferindo-lhe 79% de aprovação.

3. ‘O Rei do Show’ (2017)

Hugh Jackman estreia este musical – Imagem: Reprodução

Considerado um musical inspirador sobre perseverança, ‘O Rei do Show’ é uma celebração do espírito humano e da busca pelos sonhos.

Com um elenco estelar, incluindo Hugh Jackman, Zac Efron e Zendaya, o longa cativa o público com suas atuações arrebatadoras e números musicais envolventes.

Sem dúvidas, o filme dividiu opiniões, enquanto o público do Disney+ apresentou 86% de satisfação, a crítica o acha ‘idiota’ e ‘cansativo’.

2. ‘A Múmia’ (1999)

‘A Múmia’ é dos filmes amados pelo público, mas não pela crítica – Imagem: Reprodução

‘A Múmia’, um clássico da Sessão da Tarde, está disponível no Telecine, Star Plus e na Netflix. O enredo apresenta uma combinação cativante de ação, aventura e humor.

Com Brendan Fraser e Rachel Weisz nos papéis principais, o filme oferece uma montanha-russa de emoções, enquanto os personagens enfrentam perigos antigos e tramas sinistras.

Por um lado, houve 60% de aprovação da crítica, enquanto por outro, 75% de aprovação do público.

1. ‘Constantine’ (2005)

‘Constantine’ narra a história de um detetive de fenômenos e criaturas sobrenaturais – Imagem: Reprodução

Baseado nos quadrinhos Hellblazer, ‘Constantine’ é uma jornada sombria e sobrenatural protagonizada por Keanu Reeves.

Disponível na HBO Max, o filme cativou o público com seu tom atmosférico e visuais impressionantes.

A adaptação dos quadrinhos, considerada ousada, recebeu apenas 46% de aprovação da crítica, mas 72% do público gostou do conteúdo.

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“Five Nights at Freddy’s” (FNAF) é uma franquia que conquistou os corações dos fãs de jogos de terror há muito tempo.

Agora, com sua primeira adaptação cinematográfica, a série está gerando um debate interessante: a diferença colossal entre as avaliações da crítica especializada e do público.

Enquanto os críticos especializados parecem ter uma opinião bastante categórica em relação ao filme, os telespectadores comuns têm uma visão bastante diferente.

Crítica especializada vs. público: um abismo de avaliações

Os números não mentem e a disparidade entre a avaliação da crítica e a do público é notável. Em sites agregadores de crítica, como o Rotten Tomatoes, o filme “FNAF” registrou uma modesta aprovação de 26% entre os especialistas.

No entanto, o público teve uma reação completamente oposta, concedendo ao filme uma impressionante taxa de aprovação de 88%.

Essa divergência de opiniões se reflete em várias outras plataformas de avaliação.

Imagem: Rotten Tomatoes/Reprodução

É importante notar que a diferença nas avaliações não é apenas numérica, mas divide muitas opiniões. Enquanto a crítica se concentra em suas críticas negativas sobre a obra, os fãs destacam os aspectos que mais apreciam no filme.

Parece que a essência da franquia “FNAF”, que sempre se baseou na atmosfera de terror e nos sustos, ressoa fortemente com o público, mesmo quando os críticos permanecem céticos.

Uma história de sucesso nas bilheteiras

Além de superar as divergências de avaliação, “FNAF” também está se provando um fenômeno nas bilheterias.

Durante seu fim de semana de estreia, o filme arrecadou cerca de US$ 78 milhões nos Estados Unidos, marcando a melhor estreia para um filme de terror em 2023. No entanto, o sucesso não parou por aí.

O filme conquistou o título de segunda melhor estreia para uma adaptação de videogame, perdendo apenas para “Super Mario Bros.: O Filme“, que arrecadou cerca de US$ 146,3 milhões.

Em âmbito mundial, o filme arrecadou mais de US$ 130,6 milhões, superando seu orçamento modesto de US$ 25 milhões.

Esse desempenho impressionante nas bilheterias reforça a ideia de que FNAF está destinado a ser um sucesso absoluto, independentemente das análises críticas desfavoráveis.

Mais sobre ‘FNAF: O Pesadelo Sem Fim’

O filme, dirigido por Emma Tammi e coescrito por Scott Cawthon, criador dos jogos originais, apresenta um elenco talentoso, incluindo Josh Hutcherson, Matthew Lillard, Elizabeth Lail e Piper Rubio, entre outros.

A trama acompanha Mike Schmidt, interpretado por Hutcherson, que aceita um emprego como segurança noturno em uma pizzaria desativada chamada Freddy Fazbear’s Pizza para evitar a perda da guarda de sua irmã.

No entanto, ele logo se depara com segredos aterrorizantes envolvendo os animatrônicos residentes no local.

Confira o trailer oficial eletrizante do longa:

O filme “Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim” já está em exibição nos cinemas brasileiros e, nos Estados Unidos, estreou simultaneamente no serviço de streaming Peacock, da Universal.

O sucesso nas bilheterias e o caloroso abraço do público destacam que o mundo de “FNAF” não para de crescer, independentemente das críticas iniciais.

Enquanto alguns podem discordar sobre seu mérito artístico, não há dúvida de que “FNAF” está deixando sua marca no cenário cinematográfico de 2023.

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“Guardiões da Galáxia” é uma das equipes cósmicas mais icônicas dos quadrinhos da Marvel. Sua estreia se deu em 1969, quando foi criada por Stan Lee, Arnold Drake e Roy Thomas. E não é à toa que eles fizeram um grande sucesso na mão de James Gunn, que adaptou a formação conhecida hoje em dia para os cinemas.

No início de 2023, o público pôde assistir a mais um capítulo na história dos heróis. Contudo, Chris Hadfield, o astronauta renomado da Agência Espacial Canadense, expressou sua insatisfação em relação a “Guardiões da Galáxia Vol. 3”.

Imagem: Marvel/Reprodução

Astronauta critica cena de ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’

O filme blockbuster incluiu uma cena intensa com Chris Pratt que, segundo Hadfield, não segue os padrões da realidade espacial. E foi essa cena em específico que deixou o astronauta muito desconfortável, por inúmeros motivos. O piloto destacou vários detalhes que fogem do real na cena em que Peter Quill quase morre no espaço.

Segundo o conhecimento de Hadfield, o melhor palpite que ele tem é que a pessoa pode sobreviver fora de uma nave espacial sem traje por até 30 segundos, declarou à Vanity Fair. O que acontece depois de um minuto e meio pode causar danos irreversíveis e fatais.

O astronauta explica que, apenas em cerca de 15 segundos, Peter Quill teria uma quantidade insuficiente de oxigênio no sangue e ficaria inconsciente quando ele subisse para o cérebro.

Além disso, ele deixou a observação sobre a representação do Senhor das Estrelas, que tinha detalhes irreais. Ele diz que a pessoa incharia, mas não tanto quanto Quill. De repente, ele tinha gelo no rosto, o que não faz sentido. Não há água em seu rosto, então ele não congelaria daquela forma.

E aí, será que, por se tratar de um filme de super-herói, deveriam ter esses detalhes específicos, ou a licença poética está liberada?

Depois que a notícia viralizou nas redes, o público começou a discutir os comentários feitos. Há quem diga que Hadfield está sendo chato, mas tem gente que concorda com ele.

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Não é incomum que algum filme seja inundado de críticas negativas e avaliações baixas por algum motivo que possa ter desagradado o público.

Muitos são os motivos para um filme receber avaliações ruins, podendo ser a produção, a atuação, a trilha sonora ou os efeitos especiais. Contudo, às vezes o motivo não é justificável.

Embora seja uma opinião individual, certas críticas tornam-se inválidas ou acabam reconsiderando-as por estarem cheias de preconceitos e ofensas.

Por isso, o live-action lançado recentemente de “A Pequena Sereia” teve sua nota do IMDb recalculada, tudo por conta de um problema sério de racismo.

IMDb altera sistema de avaliação de ‘A Pequena Sereia’

O Internet Moving Database, ou IMDb, é uma base gigante de dados sobre o cinema internacional, sendo uma das mais famosas do mundo. Nela, há diversas informações específicas de filmes e produções, assim como um espaço que se destina à avaliação dos usuários para cada filme. A média das avaliações compõe uma nota de 1 a 10 estrelas.

Porém, recentemente, a plataforma foi obrigada a modificar seu sistema de avaliação por um filme que foi muito prejudicado e alvo de críticas racistas.

O título “A Pequena Sereia” foi amplamente criticado e julgado por escalar uma atriz negra, Halle Bailey, para interpretar a protagonista Ariel. Mesmo que a personagem fosse fictícia e sem uma necessidade de representação étnica, a Disney teve que lidar com as baixas avaliações dos haters.

Como o IMDb reagiu ao racismo virtual

O “review bombing” foi o método usado para desqualificar o filme na plataforma do IMDb, com vários usuários usando múltiplas contas falsas para replicar suas notas.

Com isso, o site informou ter detectado uma gama de avaliações incomuns. Por isso, reavaliaram as notas do filme, que subiu para uma média de 7,0 estrelas, com o restante sendo apenas votos de uma única estrela.

De acordo com o site:

“Para preservar a confiabilidade de nosso sistema de avaliação, um cálculo de ponderação alternativo foi aplicado.”

Esse aviso já havia aparecido em títulos anteriores, como “Ms. Marvel” e “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”. Felizmente, o título dirigido por Rob Marshall ainda está disponível nos cinemas e pode ser aproveitado pelos amantes dos contos infantis.

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Quentin Tarantino é um dos maiores nomes do cinema atual. Ele já produziu filmes como “Kill Bill” (2003) e “Django Livre” (2012) e sempre faz questão de comunicar a todos o seu grande amor pelo cinema, enquanto está fazendo entrevistas. Contudo, esse incrível cineasta já mostrou que não são todos os filmes que conseguem agradá-lo.

Ao que parece, há três títulos clássicos que estão na lista de Quentin Tarantino. Para o diretor, o cinema é muito mais do que apenas números: com ele, é possível realizar uma declaração de amor profunda, por essa razão que ele produziu um de seus filmes “Era uma vez em… Hollywood” (2019).

No entanto, algumas produções não foram capaz de cativá-lo, ou de trazer seu amor pelo cinema à tona. Dentre elas, há um título muito popular no cinema e, se você está curioso para saber, então continue lendo!

3 grandes filmes que Quentin Tarantino odeia

1. ‘Pânico’

Lançado em 1996, “Pânico” mostrou, para aquela época, como os filmes de terror poderiam ser interessantes, com várias reviravoltas. Todavia, no cenário atual, há dúvidas referentes ao seu sucesso. Porém, isso não muda o fato de que muitas pessoas adoram revisitar os clássicos e relembrar aquela época.

Mas, quando o assunto é a aprovação de Tarantino, há algo que o impede de apreciar o filme. Para Quentin Tarantino, a produção “Pânico” foi muito limitada e não permitiu que seus espectadores fossem à lua, isto é, tivessem acesso a uma produção mais intensa.

2. ‘Laranja Mecânica’

“Laranja Mecânica” também foi um dos filmes que Quentin Tarantino colocou em sua lista, embora tenha amado os primeiros minutos do filme. Contudo, de acordo com o próprio cineasta, o restante da produção o decepcionou.

Enquanto estava em uma entrevista, Quentin Tarantino afirmou o seguinte:

“Sempre pensei em [Stanley] Kubrick como um hipócrita porque sua linha partidária era: ‘Não estou fazendo um filme sobre violência, estou fazendo um filme contra a violência’. E eu só penso comigo mesmo, isso é besteira”.

3. ‘Um Corpo que Cai’

O terceiro filme que não é apreciado por Tarantino conta a história de um simples detetive que encontra um velho amigo o qual solicita sua ajuda. Ele deseja que sua mulher seja seguida para descobrir o que ela está fazendo.

Ao aceitar a missão, é possível perceber que o novo alvo adora estar em lugares altos, o que acaba sendo um problema para o detetive, já que ele possui medo de altura.

Segundo Tarantino, o filme de Alfred Hitchcock não o atraiu, até porque não se identificou com seu criador. Em uma entrevista, ele alegou o seguinte sobre o filme:

“Não sou um grande fã de Hitchcock e realmente não gosto de ‘Um Corpo que Cai’ e seus filmes dos anos 1950 – eles têm aquele fedor dos anos 50 que é como o fedor dos anos 80”.

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Algo não está cheirando bem no sistema de pontuações de público do Rotten Tomatoes. A plataforma, que por um tempo chegou a ser referência de recepção de conteúdo pelo público geral, agora parece estar em crise.

Ocorre que os dados oferecidos pela plataforma não são mais confiáveis, apesar das alterações realizadas para melhorar o sistema de avaliação. Mas como as coisas ficaram nesse estado, afinal?

Crise das pontuações de público do Rotten Tomatoes

O Rotten Tomatoes foi uma das primeiras plataformas online que reuniu críticas do público geral sobre filmes e séries, bem no estilo “a voz do povo é a voz de Deus”, descentralizando o papel do crítico de cinema.

Contudo, a plataforma sempre foi alvo de crítica por ser vulnerável ao bombardeio de reclamações, brigas e pela qualidade duvidosa das resenhas do público.

Diante disso, a vulnerabilidade do sistema de pontuações de público do Rotten Tomatoes ficou mais clara depois de uma crise em alguns títulos consagrados no cinema, isso lá em 2010.

Em outubro de 2010, títulos como “Homem-Aranha”, de Sami Raimi, “Guerra nas Estrelas: A Vingança dos Sith”, “Gladiador”, “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” e “Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra” tiveram um salto repentino de milhares de avaliações enviadas por usuários.

No geral, esses títulos receberam 30 milhões de novas avaliações, com isso a pontuação do público sofreu uma queda significativa. Como isso aconteceu com vários títulos populares do anos 2000 ao mesmo tempo, esse comportamento foi entendido como suspeito e uma falha do sistema de avaliação da plataforma.

E uma vez que aumento orgânico ou bombardeio de críticas foi facilmente descartado, o que provocou esse comportamento na plataforma?

Impacto dos dados da Flixter

Esse comportamento foi associado à Flixter, aplicativo de recomendação de filme criado para coletar avaliações de usuários para recomendar conteúdo para assinantes.

Em 2010, ela adquiriu o Rotten Tomatoes e o sistema de pontuação do aplicativo e, baseado em classificação por estrelas, impactou as análises prévias do Rotten.

Então, quando os dados do Flixter se combinaram com o sistema de pontuações de público do Rotten Tomatoes, houve uma quebra no sistema da plataforma:

1. O sistema de avaliação e os dados coletados de cada uma é diferente;
2. Não é possível remover críticas duplicadas enviadas pela mesma pessoa em cada plataforma;
3. A distribuição desigual das 30 milhões de críticas para somente alguns filmes e outros não, mostrando que algumas pontuações são compostas por quase 100% de dados do Flixter, enquanto outras são principalmente críticas do Rotten Tomatoes.

Foi tentar consertar e piorou

Depois dessa crise do sistema de pontuações de público do Rotten Tomatoes combinado com os dados do Flixter, a plataforma fez alterações no sistema de classificação para corrigir esse problema. No entanto, as correções foram superficiais e acabaram comprometendo ainda mais o sistema de pontuação da plataforma.

Um deles foi a decisão de ocultar a contagem real de críticas de cada filme; agora, o contador é limitando a “250.000+”. Desse modo, não há outra maneira de diferenciar quais filmes têm 30 milhões de críticas do Flixter adicionadas e quais não têm.

Também foi implementado o “Verified Audience Score”, mas ele fragmenta ainda mais os dados. Apesar de ele considerar o impacto da venda da bilheteria, o que evita críticas de spam, ele só considera filmes lançados depois que o recurso foi implementado, deixando vários títulos de fora.

No entanto, todas as mudanças só afetaram negativamente o sistema de avaliação do público, além de terem reduzido a transparência das avaliações na plataforma.

Em suma, o que realmente impactou a plataforma em 2010, seja a integração do Flixter ou não, ainda é incerto.

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A Walt Disney é uma das maiores produtoras de filmes animados do mundo. A empresa é responsável por grandes títulos mundialmente conhecidos, com foco principalmente em histórias de princesas e heróis.

A produtora já foi alvo de críticas, pois a maioria de seus personagens tem representação tradicional e com base em um padrão bem definido.

Algo que chama muito a atenção do público são as características dos vilões nos filmes da Disney. Muitos deles possuem traços físicos que não se encaixam nos padrões de beleza que estamos acostumados a ver.

Mesmo sabendo disso, você já se perguntou por que os narizes dos vilões de filmes animados são tão “estranhos”?

Por que os vilões da Disney têm narizes feios?

Essa pergunta tem repercutido nas redes sociais por meio de vídeos no TikTok, por exemplo, como um que foi postado pelo perfil Robin Reaction.

No post, a usuária compara os narizes de princesas aos de vilãs de famosos filmes. Confira:

@robinreaction

Here’s to more Disney noses #disney #disneyprincess #disneyprincesses #animation #animationhistory #beautystandards #greenscreen

♬ original sound – Robin Reaction

É possível notar uma grande diferença nos órgãos olfativos dos personagens. Em “A Pequena Sereia”, por exemplo, percebe-se que, enquanto a sereia e princesa Ariel tem um nariz fino e arredondado, quase “perfeito”, a vilã do filme, Úrsula, possui narinas finas e pontiagudas, além de uma saliência na parte superior.

Esse é só um exemplo nem tão exagerado, mas o auge está em outros personagens como o Capitão Gancho, de Peter Pan, e o vilão Jafar, de “Aladdin”, que têm narizes enormes e desproporcionais.

Para além deles, temos também temos Cruella de “101 Dálmatas” com um nariz arrebitado e pontudo, e até a bruxa de “A Branca de Neve”, com nariz caricato e imenso.

Sobra até mesmo para animais como Scar, vilão de “O Rei Leão”, que, mesmo sendo um felino, tem nariz desenhado com formas mais definidas e curvas. Veja a diferença entre ele e Mufasa, o rei do filme:

O reflexo disso pode ser muito negativo, principalmente para as crianças, que se baseiam nas criações da Disney para brincar. Alguns comentários no vídeo de Robin são a prova disso, como a fala de Jen, que diz ter sido impactada por ser “uma garota de nariz grande”.

Ainda temos o comentário do perfil CWB’s Discord Kitten, que relatou odiar isso quando criança, pois só conseguia encontrar narizes iguais aos dela em vilões.

A empresa vem se retratando nos filmes mais atuais, com personagens mais inclusivos e próximos à realidade. Além disso, existem reproduções de narizes diferentes entre os personagens masculinos da Disney, e isso não os deixou mais maléficos ou feios.

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Quando há o lançamento de um filme, os responsáveis pela produção sempre esperam a melhor recepção da crítica e dos telespectadores. Mesmo porque uma avaliação positiva consegue atrair ainda mais público para o longa-metragem.

Porém, essa não foi a realidade de um dos filmes lançados neste ano. Acompanhe a leitura e confira a avaliação de “Assassin Club” no Rotten Tomatoes!

Avaliação surpreende produtores de filme

A avaliação do Rotten Tomatoes é uma das mais aguardadas quando o filme é disponibilizado. Em alguns casos, essa avaliação pode impactar diretamente nos resultados alcançados pela produção. O Tomatoes é um website americano que fornece críticas tanto dos arquivos produzidos para cinema quanto para televisão.

Após a avaliação dos críticos, caso o filme tenha conseguido mais de 60% das críticas positivas, ele é nomeado como “tomate fresco” (ou Fresh, em inglês). Já se menos de 60% das críticas forem positivas, ele é considerado “tomate podre” (Rotten, em inglês).

“Assassin Club” conta a história de um assassino que deseja deixar de lado a profissão, porém, antes que isso possa acontecer, ele precisa cumprir uma última missão.

Para que o personagem principal, interpretado por Henry Golding, consiga finalmente se aposentar do seu cargo de assassino, ele precisa concluir os anos de atuação matando sete pessoas ao redor do mundo. O que ninguém esperava é que essas pessoas eram grandes assassinos também.

Embora o roteiro lembre algumas histórias de sucesso, “Assassin Club” não conseguiu um resultado positivo. De acordo com os critérios aplicados nesse site, o filme recebeu avaliação inesperada.

Isso porque atingiu 0% de aprovação da crítica! Um dos pontos principais apontados pelos críticos foram os diálogos e o enredo ditos como amadores. Muitos críticos avaliaram as cenas de ação como desinteressantes e teceram críticas contra o roteiro.

Além de Golding, fazem parte do elenco outros grandes atores, como Daniela Melchior, Sam Neill e Noomi Rapace. Após toda essa repercussão, os apreciadores de filmes desse gênero aguardam a sua estreia no Brasil, que se mantêm sem previsão.

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Na trama da série “Cidade Invisível“, vemos vários pontos interessantes e totalmente bem intencionados, principalmente na hora de retratar a natureza brasileira que, muitas vezes, é negligenciada pelas autoridades, apenas agravando o problema ao invés de interceder para reduzir as consequências da ação humana.

Nesse contexto, a série procurou transmitir uma verdade do nosso cotidiano e adaptá-la a uma produção audiovisual. Assim, quem sabe, as pessoas conseguiriam ver e compreender o que está acontecendo, mas nunca houve um efeito eficaz nesse tipo de iniciativa.

A ineficiência de projetos que pertencem à mesma linha já foi vista várias vezes. Porém, em “Cidade Invisível”, foi possível ver nitidamente essas características já em 2021, na sua primeira temporada.

Pontos a serem observados em ‘Cidade Invisível’

A série nos trouxe vários seres mitológicos e conhecidos do nosso folclore, como se saíssem diretamente de um livro e passassem a morar em nossas cidades, sendo nossos vizinhos. Porém, no caso de “Cidade Invisível”, o cenário é o centro do Rio de Janeiro.

No entanto, em vez de ser algo sutil e leve, havia um grande peso, sem mencionar que o roteiro ia sempre direto ao ponto, facilitando totalmente o trabalho do espectador em entender quem eram os personagens adicionados à trama.

Contudo, a história começou a caminhar por um trajeto muito inesperado, trazendo a ideia de que, agora, na realidade tudo era possível, e não havia nada que não pudesse acontecer. Em razão disso e muitos outros fatores, a produção acabou perdendo o seu foco e ficando sem nenhuma delimitação.

Logo após, passaram-se alguns meses e a série ficou em hiato, isto é, em pausa. Ao findar esse período, os novos episódios vieram à tona e tentaram explicar alguns pontos que haviam sido deixados em aberto nos episódios anteriores à pausa, principalmente com a acusação de que a série estava usando o folclore brasileiro para adaptá-los em narrativas estrangeiras.

Diante disso, a série começa a mudar totalmente o seu rumo, se transformando em uma verdadeira salada mista, pois agora, seu foco estava direcionado a questões ambientais e até mesmo povoados indígenas.

Mas a coisa ainda piora nos novos episódios, pois agora, além de personagens do folclore vivendo na nossa realidade, bem como a importância da natureza e o quanto precisamos defendê-la, eis que surge um novo contexto: uma infecção capaz de contaminar a todos.

E um questionamento começa a florescer: afinal, por que acrescentar um assunto totalmente sem nexo a uma narrativa que deveria estar enaltecendo a natureza?

3ª temporada

A fim de colocar tudo em seu devido lugar, o criador de “Cidade Invisível” irá desenvolver uma terceira temporada. Porém, acredita-se que, agora, uma incrível relação virá a ser estabelecida, mostrando a interação mágica com os povos nativos e uma relação entre a vigência social, que poderia resultar em uma narrativa de amor, política e mitologia.

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Geralmente, a própria crítica é criticada pelos espectadores quando sua análise é negativa. No entanto, é certo dizer que é mais importante atentar-se à análise do que aos críticos, pois eles usam ferramentas de percepção para chegarem às conclusões sobre todo o filme.

Os críticos que trabalharam na análise a seguir sentiram uma imensa dificuldade de detalhar os erros da produção, pois foram muitos. Confira a seguir quais foram os piores filmes de 2022:

6. ‘Minions: A Ascensão de Gru’

Com certeza, o público infantil não deve ter se divertido quanto o esperado ao assistir à quinta sequência de Minions. Parece que o enredo não foi bem trabalhado, pois Gru é um pré-adolescente que tem como objetivo se tornar um vilão.

Com isso, toda a qualidade da história se perde.

5. ‘Incendiário’

O que podemos esperar de um filme que se chama “Incendiário”? Isso mesmo, uma cena de explosão, fogo, chamas e incêndio durante o clímax do filme.

Portanto, o enredo não faz jus ao nome, pois nessa adaptação de “Barrymore”, filme lançado há 35 anos, não há nenhuma cena real de fogo.

4. ‘Amsterdã’

Esse filme conseguiu juntar três opiniões da crítica: além de ruim, ele é chato e não possui nenhuma coerência ao longo de suas 2 horas e 14 minutos.

A princípio, Christian Bale, com uma maquiagem duvidosa, conversa sobre uma autópsia com David Whashington.

É nesse momento que o filme começa a se perder e somente no final é possível entender que a história se trata de uma tentativa de poder fascista.

3. ‘Três Mil Anos de Saudade’

Nesse filme, a estudante Alithea Minnie tem a oportunidade de escolher três desejos, mas, para isso, o preço seria sua liberdade.

“Três Mil Anos de Saudade” trata-se de uma adaptação de um conto de AS Byatt, mas, por fim, o filme não faz jus ao conto e não há nenhum momento romântico que não seja estranho se comparado a todas as cenas.

2. ‘Loira’

Certamente, interpretar um ícone mundial como Marilyn Monroe não é uma tarefa a ser designada a qualquer pessoa. Mas, nesse caso, a culpa de o filme ter uma crítica negativa nem é da atriz que a interpreta, mas, sim, da produção que reduziu Marilyn Monroe a uma simples vítima, desconsiderando aspectos importantes de sua imagem.

1. ‘Bigbug’

Enfim, essa animação que não teve um bom desenvolvimento da fórmula de filmes incríveis; tem suas partes móveis e bastante ruins.

O público teve que ouvir muitos barulhos desagradáveis, os personagens não eram envolventes e, por fim, não recebeu a emoção esperada.

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