Animal resgatado por ONG passa por DNA após dúvida sobre sua espécie
Filhote trouxe debate após os agentes da instituição perceberem suas características diferentes.
Um filhote de cachorro supermeigo foi resgatado por uma ONG (organização sem fins lucrativos) após ser encontrado abandonado próximo a uma lixeira, em Dallas, estado norte-americano do Texas.
Esse enredo pode parecer com a história de muitos animais, se não fosse por um fato: talvez ele não seja um cachorro. Após ser abrigado pelo Dallas Animal Services and Adoption Center, o animal passou prontamente por um teste de DNA para descobrir qual a sua espécie.
Agora chamado de Toast (torrada, em tradução livre), a suspeita é a de que o bichinho seja um filhote de coiote ou até mesmo de uma raposa.
Desdobramentos
A situação intrigou muitos moradores da região, já que o bichinho, que não está disponível para adoção, está sem identificação.
Além disso, sua presença também trouxe debates sobre a interação com animais silvestres. Uma das postagens feitas pelo Dallas Animal Services and Adoption Center apontou sobre a necessidade do cuidado nesses momentos, tanto para proteção dos animais, quanto dos humanos.
“Por favor, não toque, alimente, socialize, brinque ou interaja de qualquer outra maneira com animais silvestres. Proteger nossos vizinhos selvagens significa deixá-los livres e observa-los à distância.”
A popularidade de Toast também é vista como algo positivo para a causa animal. Jacqui Sutherland, uma dos agentes que trabalham na instituição, falou sobre a oportunidade de a repercussão ajudar na adoção dos demais filhotes abandonados.
“Se isso despertar a curiosidade de algumas pessoas e iniciar a conversa de que elas podem querer um cachorro doméstico, o que ela pode muito bem ser, seria ótimo atrair mais pessoas para conseguir mais adoções.”
Veja abaixo um vídeo feito sobre essa fofura:
Até o momento, Toast segue sob os cuidados da instituição, enquanto aguardam o resultado do teste de DNA.
Caso seja provado que é um animal doméstico, estará disponível para adoção. Caso não, será encaminhado para as autoridades que cuidam das espécies selvagens.