Estradas e edifícios maias são descobertos no México e na Guatemala
A civilização maia era conhecida por ocupar a parte da atual América Central. Entenda mais!
Antes do descobrimento da América, por parte dos europeus, diferentes civilizações moravam espalhados pelo continente, por exemplo: os maias, os incas e os astecas. Atualmente, dificilmente encontramos alguma herança destes povos. Porém, recentemente, uma descoberta inusitada aconteceu no México e na Guatemala.
Nesta última segunda-feira, 16, foi anunciado, por um grupo de arqueólogos, o descobrimento de algumas redes de estradas, assentamentos e edifícios em La Cuenca Mirador Calakmul, um sítio arqueológico localizado entre o sul do México e o norte da Guatemala.
A seguir, saiba mais informações que envolvem esta descoberta!
A descoberta das estradas e edifícios no México e na Guatemala
Assim como quando encontramos fósseis de animais extintos, podemos descobrir mais sobre eles, o mesmo acontece nesta ocasião. Segundo o grupo de arqueólogos, por conta desta descoberta, é possível compreender melhor como os maias viviam naquela região, além da forma como eles se organizavam enquanto civilização.
Assim que foram descobertos, um grupo de investigadores, de diversos lugares do mundo, foram para o local analisar estes edifícios e redes de estradas. Eles, por sua vez, puderam constatar que aqueles lugares foram habitados entre 1.000 a. C. a 250 a. C., além disso, possuíam uma vasta população naquele local.
A quilometragem somada destas redes de estradas chega a 177 km de extensão, onde as mesmas possuíam 40 metros de largura, além de terem sido pintadas com cal. Estas estradas eram responsáveis por ligar diferentes trechos das muitas áreas, onde a população maia habitava.
Conforme o diretor do projeto Mirador e arqueólogo, Richard Hansen, os assentamentos que foram encontrados, estão localizados em florestas tropicais, uma das poucas áreas que ainda não havia sido explorada naquela região.
Por fim, esta descoberta aconteceu com a ajuda da tecnologia Lidar, onde um avião sobrevoa a uma baixa altitude fazendo um raio-X, através de um laser, da região. Ou seja, como se fosse uma espécie de scanner.