Orkut realmente vai voltar? Veja o que diz o fundador da plataforma
O fundador do Orkut revelou sua opinião sobre as redes sociais de hoje em dia e sobre o retorno da rede social criada por ele.
Você é da época do Orkut? Aquela rede social que permitia a criação de perfis pessoais, trocas de recados e comunidades. Lembra?
A plataforma era considerada uma das mais populares, pois tinha recursos diferentes, que divertiam diariamente os usuários. Bateu aquela saudade, não é? Tempos bons que não voltam… Será?
Se você já ouviu por aí os boatos de que possivelmente a rede retornaria e continua na dúvida, confira a opinião do fundador da rede social, Orkut Büyükkökten.
Orkut voltará ou não?
Chega de dúvidas! O Orkut não tem previsão de retorno, ou seja, vamos ter que esperar mais um pouco para saber se a rede social vai mesmo voltar para as pessoas escreverem depoimentos, criarem comunidades e realizarem trocas de recados.
O fundador de uma da mais divertidas e conhecidas redes sociais da história revelou que não se sente muito satisfeito com o caminho que elas estão trilhando.
Segundo o turco, é preciso inserir algumas mudanças sobre como as redes estão sendo administradas, com o objetivo de manter uma relação prazerosa entre os usuários.
Na verdade, para ele, as redes sociais foram feitas para unir pessoas de diversos lugares do mundo. Mas, atualmente, são palco de intrigas.
Apesar de ser uma rede popular (que carrega, inclusive, o nome do seu fundador), o Orkut foi desativado no ano de 2014, depois de perder muitos usuários para outras redes que foram ganhando fama naquela época, como o Facebook.
Mudança no conceito das redes sociais
Em entrevista realizada pela revista Veja, Büyükkökten opinou sobre as redes sociais de hoje em dia. Na ocasião, o engenheiro de dados revelou que criou o Orkut com a ideia de fazer novas amizades, algo que não existe mais.
De acordo com ele, essa mudança aconteceu depois dos avanços na tecnologia, o que reformulou as redes de uma maneira que não tem como voltar atrás.
Para o fundador, o maior problema são os algoritmos, cujo único objetivo é gerar lucro para as empresas, especialmente em um ambiente supervigiado como o da internet. Por isso, Büyükkökten, que tem 47 anos, afirma que a experiência que as pessoas têm nas redes sociais está se transformando em dados.
Além disso, as informações captadas dia após dia são usadas na construção de modelos que preveem o comportamento de cada um dos usuários. Dessa forma, ele acredita que a busca por engajamento faz com que a conectividade entre as pessoas se torne cada vez mais impossível.
No fim de tudo isso, o ambiente se torna extremamente tóxico. O resultado é ter pessoas ansiosas, com depressão e muitos outros problemas que prejudicam a saúde mental de todos.
Para finalizar, Büyükkökten ressaltou que as plataformas continuarão ativas no cotidiano das pessoas com base nessa visão, porque as redes já afetaram de forma negativa os relacionamentos e até influenciam na política.
Segundo ele, saber escolher detalhadamente cada rede social que deseja utilizar é extremamente necessário para que os usuários se sintam bem de alguma forma.
Além disso, ele ressaltou como é importante uma pessoa se manter atenta às notícias que circulam pelo mundo, evitando fake news e apoiando os jornalistas.