Orgulho no espaço: 'Star Trek' ganha arte em homenagem à comunidade LGBTQIAP+ da franquia; confira
Artista criou peça para homenagear a comunidade LGBTQIAP+ representada em 'Star Trek' ao longo dos anos.
Os lendários personagens LGBTQIAP+ de “Star Trek” brilham em uma obra de arte inédita para o mês do Orgulho, que acontece em junho.
A franquia já é bastante conhecida por apresentar uma variedade de personagens LGBTQIAP+ incríveis, e a artista Paulina Ganucheau (conhecida por ilustrar novels da “Mulher-Maravilha”) criou uma homenagem perfeita a eles.
A artista revelou a peça no seu perfil no Twitter com a seguinte legenda: “Celebre o Orgulho com ousadia e amor”. Ganucheau disse que se sentia muito honrada por criar essa obra, reconhecendo o papel importante que “Star Trek” desempenha em sua vida.
‘Stark Trek’ e a diversidade na cultura pop
“Star Trek” foi uma das primeiras séries da cultura pop a abraçar a comunidade LGBTQIAP+ e as demais minorias, colocando-as em evidência nos arcos de seus personagens.
Sabendo disso, a arte de Ganucheau retrata a diversidade encontrada na franquia: mostra a versão Kelvin da linha do tempo de Sulu, o primeiro personagem LGBTQIAP+ a ser assumido na franquia.
A partir dali, a franquia faz questão de inserir heróis da comunidade; inclusive, o recente “Star Trek: Discovery” foi o ponto de partida para uma representação autêntica de personagens LGBTQIAP+.
Confira a arte a seguir:
Por isso, é bastante significativo que personagens como Paul Stamets e seu parceiro Dr. Hugh Culber sejam apresentados na série, assim como outros membros do elenco que incluem a engenheira Jett Reno (interpretada por Tig Nataro) e Adira Tal.
Além do mais, existe a Enfermeira Chapel de “Strange New Worlds”, Raffi e Seven of Nine de “Picard”, e Beckett Mariner e sua namorada andoriana Jennifer de “Lower Decks”, que também estão na obra de arte.
A evolução da representação LGBTQIAP+ em “Star Trek” tem sido significativa e bastante explícita.
Embora um episódio da quinta temporada de “Star Trek: The Next Generation”, intitulado “The Outcast”, tenha sido a primeira tentativa da franquia de abordar questões enfrentadas pela comunidade gay e lésbica, a representatividade LGBTQIAP+ foi praticamente inexistente posteriormente.
Alguns personagens, como Dax, o alfaiate Cardassiano Garak e Seven of Nine, foram sugeridos como queer, mas não receberam um reconhecimento oficial nesse sentido.
Por outro lado, em “Star Trek Beyond de 2016”, que se passa na linha do tempo Kelvin, houve um avanço considerável. Foi confirmado oficialmente que Sulu era gay, tornando-o o primeiro personagem abertamente homossexual da franquia.
As produções recentes de “Star Trek” têm desempenhado um papel importante na representação positiva de personagens LGBTQIAP+, os quais permitiram que personagens que antes eram apenas insinuados ou sugeridos como queer fossem autenticamente retratados como tais.
Assim, a arte de Ganucheau é uma celebração dos personagens queer da franquia e também um testemunho do progresso alcançado desde as encarnações anteriores.