Você sabe por que hospitais servem gelatina? Descubra a razão
Um dos alimentos mais comuns servidos como sobremesa em hospitais é a gelatina; descubra o motivo.
A dieta hospitalar por vezes provoca curiosidade nas pessoas. Por se tratar de um ambiente controlado, queremos entender o motivo para cada alimento ser servido aos pacientes. Um dos itens mais comuns oferecidos como sobremesa é a gelatina. Mas você sabe qual é a razão disso?
Por que os hospitais servem gelatina?
O primeiro fator que favorece o uso da gelatina é o fato de ser um alimento de fácil digestão. Além de auxiliar o trabalho do sistema digestivo, ela também tem poucas calorias, o que ajuda os pacientes que precisam se alimentar de forma leve e mais restrita durante uma internação, por exemplo.
Outro ponto que deixa a gelatina muito atrativa é a quantidade de água presente em sua composição, cerca de 80%. Esse fato faz com que ela colabore para a hidratação dos pacientes, que precisam manter um alto nível de água no organismo para o equilíbrio eletrolítico e fugir do risco da desidratação.
Proteínas e armazenamento
As proteínas presentes na gelatina são outro ponto que torna esse alimento tão presente nas dietas médicas. Composta por colágeno, auxilia na recomposição de tecidos do corpo humano.
Segundo a empresa Gelita, fornecedora de colágeno, esse componente:
“é a escleroproteína mais importante nos organismos animais, incluindo os humanos. Sua unidade básica é constituída de uma cadeia proteica que tem cerca de 1050 aminoácidos, que se entrelaçam em grupos de 3 para formar sua estrutura típica em tripla hélice.“
Seu fácil armazenamento também a torna uma das sobremesas mais práticas para manuseio em ambientes tão dinâmicos como o hospital.
Além disso, a diversidade de sabores ajuda a manter uma variedade de opções para os pacientes em situações muitas vezes complicadas para a alimentação.
Pontos de alerta
Apesar de ter pontos muito positivos, não são todos os pacientes que podem consumir a gelatina. Pessoas que têm alergias aos componentes, como corantes, ou restrições em relação ao açúcar, caso dos diabéticos, devem evitar o alimento.
Dessa forma, a gelatina não fará parte da dieta hospitalar desses pacientes. Por isso, em casos de especificidades, um profissional de saúde habilitado deve ser consultado.