Esquecidos no churrasco? Estes foram os maiores injustiçados do Oscar 2023

De 'Elvis' ao filme latino-americano 'Argentina, 1985', veja quais foram as produções e celebridades mais injustiçadas do Oscar 2023.

A estatueta de ouro é um dos maiores prêmios – se não o maior – do cinema. No entanto, todos os anos, alguns filmes saem da premiação com aquele gostinho de injustiça na boca.

Não só os críticos, mas toda a audiência também fica a questionar quais são os critérios de escolha dos membros da Academia. Nesse contexto, ao menos aqui vamos dar espaço para alguns dos injustiçados do Oscar 2023.

Top 4: injustiçados do Oscar 2023

“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” deu um “olé” em todo mundo! O filme é inovador e excelente, sem dúvidas. Além do mais, ele rendeu atuações e várias referências memoráveis. Contudo, isso não significa que os concorrentes não tenham seu mérito.

Aqui, os injustiçados serão exaltados e começaremos com a categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.

A Rainha Angela Basset…

Jamie Lee Curtis entrou “de gaiato” no trem de vitórias de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”. Não que ela não tenha feito uma boa atuação, mas, se pararmos para observar o jogo de cintura que Basset precisou ter para carregar o legado de “Pantera Negra”, a coisa muda um pouco de figura.

Todos sabemos que o roteiro original de “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” precisou de alterações. Com isso, o papel da Rainha Mãe, Ramonda, recebeu mais importância. Nisso, Angela Basset entregou com fervor o peso dessa responsabilidade e o tributo a Chadwick Boseman.

A premiação de Curtis foi justificada tanto pela qualidade da atuação como por sua senioridade. Isso também se faz entender porque a atriz Stephanie Hsu, que interpreta a “vilã” Joy em “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, não foi cotada.

De mãos abanando…

Sem nem um prêmio de consolo além do hype da indicação, quatro filmes que foram indicados ao Oscar 2023 não levaram nada para casa.

“Os Banshees de Inisherin” concorreu a nove Óscares e ficou só no “cheiro”. “Elvis” perdeu em todas as oito categorias para as quais foi indicado. E ainda que Steven Spielberg tenha ido ao Dolby Theatre prestigiar o evento, “Os Fabelmans” não conquistou seu careca dourado.

Por último, mas não menos importante, temos também “Tár”, que, apesar da aclamada atuação de Kate Blanchet, ficou sem “nadica” de nada.

Xeque-mate!

Nessa empreitada, nem mesmo o Rei escapou da caminhada da vergonha de ir embora para casa sem nada. Depois que Mandy Walker levou o prêmio principal do ASC Awards por seu trabalho em “Elvis”, as expectativas de outra premiação histórica estavam altas.

No entanto, o jogo da vida mais uma vez tirou esse momento do público e a Academia continua sem nenhuma mulher premiada na categoria de Melhor Fotografia.

Isso porque o prêmio desse quesito foi para “Nada de Novo no Front”, já que a Academia sempre gosta de premiar um filme que fale das grandes guerras, não é mesmo? E aqui deixamos um viva à barbárie europeia!

Nada de novo sob o Sol…

Já em outra questão, a Academia criou a tradição de premiar filmes fora do circuito americano há um tempo. Nisso, a América Latina tinha um representante neste ano com o filme “Argentina, 1985”. Trata-se de uma produção do Prime Video que fala sobre os efeitos da ditadura argentina nas décadas de 1970 e 1980.

No entanto, o prêmio de Melhor Filme Internacional foi para “Nada de Novo no Front”, e aquele filme latino passou em branco na cerimônia da Academia.

Apesar de ele fazer um drama de tribunal bem na cartilha que a Academia gosta, pois é, não foi dessa vez… Ou seja, nem tentando agradar deu certo.

Enfim, os esquecidos no churrasco vão ficar para uma próxima. Mas e aí, nos conte: na sua opinião, quem foi o mais injustiçado do Oscar 2023? Deixe sua opinião nos comentários!

você pode gostar também