5 produtos mais furtados em supermercados e como isso impacta a economia

Furtos em supermercados colocam em risco o setor varejista, afetando tanto empresários quanto consumidores.

Os furtos em supermercados são uma preocupação crescente para os varejistas, especialmente em tempos de inflação persistente e câmbio desvalorizado. Produtos de primeira necessidade, como alimentos e cosméticos, têm sido os mais visados.

Os empresários têm buscado soluções para minimizar essas perdas, frequentes e causadoras de prejuízos.

A prática de desviar mercadorias tem impacto direto na economia, afetando não apenas os comerciantes, mas também os consumidores finais. Motivado por furtos, o aumento dos custos dos produtos acaba sendo repassado ao preço final, já que o dono do estabelecimento não quer arcar com essa perda.

Essa dinâmica torna o cenário ainda mais desafiador para comerciantes e clientes, criando um problema de grandes proporções para a economia nacional.

Os 5 produtos mais furtados em supermercados

Uma pesquisa encomendada pela IstoÉ Dinheiro e realizada pela Nextop, especializada em segurança e prevenção de perdas, apresentou uma lista dos produtos mais furtados nos supermercados. A análise foi baseada em mais de 10.500 pontos de vendas, revelando um padrão preocupante.

Veja abaixo a lista de itens mais visados:

  1. Cerveja
  2. Leites
  3. Chocolates
  4. Energéticos
  5. Café

O café, em particular, chama a atenção por estar entre as mercadorias mais furtadas. Esse produto também se destaca no ranking dos produtos que mais subiram no último ano.

Segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo) de maio, o preço do café enfrentou uma elevação de 80% nos últimos 12 meses.

Impacto dos furtos na economia

Os custos causados por furtos nos supermercados são repassados aos consumidores, gerando uma escalada nos preços das mercadorias. Isso intensifica o desafio para as famílias em um cenário econômico já apertado.

Um exemplo é o café moído, que, além de ser um dos produtos mais furtados, sofreu um acréscimo de 83% conforme o IPCA-15.

Essa situação reforça a necessidade de soluções eficazes para proteger o setor e garantir o básico para a população. Dessa forma, tanto o comércio quanto os consumidores poderão ser beneficiados.

Vale ressaltar que medidas como embalagens de segurança para cosméticos já são adotadas, e alguns estabelecimentos avaliam sua ampliação para outros produtos a fim de conter as perdas.

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