Curte uma cerveja? Fique atento, 2024 deve trazer aumento no preço da bebida

2024 promete elevar o valor da cerveja, devido a instabilidades climáticas e possíveis novos impostos.

Se você não costuma abrir mão de uma cervejinha no fim da semana, então precisa se preparar financeiramente para o próximo ano.

2024 parece ser um período desafiador para os apreciadores de uma boa cerveja, pois há previsões alarmantes de um aumento significativo nos preços dessa bebida tão apreciada mundialmente.

Fatores como a instabilidade econômica e mudanças climáticas têm se combinado para criar um cenário, no qual a elevação dos custos de produção pode se refletir no valor final da bebida.

Essa iminente alta nos preços não apenas impactará os consumidores, mas também toda a cadeia produtiva e o mercado nacional de bebidas fermentadas.

Cerveja deve receber aumento significativo em seu preço em 2024

Baixa produção de cevada afeta preço da bebida em 2024 – Imagem: Jcomp/Freepik/Reprodução

Em 2024, a cerveja pode sofrer um ajuste de preço devido a instabilidades climáticas que reduziram a produção de cevada no Brasil, isso resultou na necessidade de importação mais cara do malte.

A queda na produção de cevada, principalmente na região Sul do país, foi causada pelo excesso de chuvas durante a colheita e tem sido um fator crucial.

Com uma redução estimada de 17,3%, a safra alcançou apenas 416,2 mil toneladas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso afetou tanto a qualidade quanto o volume produzido.

Além disso, a possibilidade da introdução do ‘Imposto do Pecado’, taxa para bebidas alcoólicas e cigarros elaborada na reforma tributária, pode tornar os custos ainda mais caros.

Como o Brasil precisa de cerca de 900 mil toneladas de cevada anualmente, mais da metade precisa ser importada para suprir tal demanda, conforme indicado pelo gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.

“Com as chuvas, a safra nacional será menor e as cervejarias precisarão importar mais, o que eleva os custos das indústrias, e esse custo será repassado aos consumidores”, explicou Guedes em entrevista à Band.

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