Zillennials, Xennials e Jones: 3 gerações perdidas que ninguém fala, mas existem
Descubra como as microgerações, posicionadas entre grandes grupos, trazem perspectivas únicas e desempenham um papel importante na evolução das gerações e da sociedade atual.
Quando falamos em gerações, normalmente pensamos em grupos amplos, como millennials ou Geração Z. Contudo, entre esses grandes grupos, existem as microgerações, formadas por pessoas nascidas em períodos de transição.
Elas representam nuances que não se encaixam perfeitamente em uma única geração e ajudam a explicar as rápidas mudanças sociais, tecnológicas e culturais que moldaram o comportamento de cada grupo.
Entre essas microgerações, estão os Zillennials, Xennials e a Geração Jones, cada uma com suas particularidades.
1. Zillennials: a microgeração entre millennials e Geração Z
Os Zillennials, nascidos entre 1992 e 2002, encontram-se em uma posição única, vivendo tanto o início quanto o auge da revolução digital. Cresceram com tecnologias emergentes, como o iPod e o MySpace, e testemunharam o surgimento das redes sociais que transformaram a comunicação, como o Facebook.
Na juventude, porém, já se adaptaram ao uso de plataformas como o TikTok, que se tornaram dominantes nas novas formas de interação.
Essa geração, situada na transição entre os millennials e a Geração Z, compartilha características de ambos os grupos. Por um lado, experimentaram a ansiedade da crise financeira global, típica dos millennials.
Por outro, estão inseridos em um ambiente totalmente digital, desenvolvendo habilidades para lidar com o rápido fluxo de informações e o consumo veloz de conteúdo, característico da Geração Z.
2. Xennials: equilíbrio entre o analógico e o digital
Foto: Shutterstock
Os Xennials, nascidos entre 1977 e 1985, são descritos como a última geração a viver uma juventude sem a influência das redes sociais. Cresceram em um mundo predominantemente analógico, onde o acesso à tecnologia era mais restrito e limitado.
O convívio sem smartphones e redes sociais marcou sua infância e adolescência, o que os torna diferentes tanto dos baby boomers quanto dos millennials.
Na vida adulta, os Xennials foram impactados pela chegada da internet e pela revolução digital que transformou a sociedade.
Assistiram à transição para um mundo conectado, aprenderam a lidar com e-mails, sites e, posteriormente, redes sociais como o Facebook, e passaram a dominar novas tecnologias que facilitaram o trabalho e a vida cotidiana.
3. Geração Jones: microgeração entre baby boomers e Geração X
A Geração Jones, formada por pessoas nascidas entre 1955 e 1965, está posicionada entre os baby boomers e a Geração X. Nos Estados Unidos, eles cresceram sob a sombra dos grandes eventos que marcaram os anos 1960 e 1970, como o fim da Guerra do Vietnã e a crise do petróleo.
Contudo, muitos se sentem distantes das conquistas culturais dos baby boomers e dos desafios mais individualistas da Geração X. Os Jones muitas vezes compartilham o otimismo dos boomers, mas também carregam o ceticismo e a frustração que marcaram o início da Geração X.
Essa microgeração testemunhou grandes transformações políticas e sociais, como o avanço dos direitos civis e a expansão do feminismo, mas também enfrentou o desencanto com o idealismo da década anterior.