Universidade é pioneira com ensino superior voltado à IA no Brasil

Assumindo o pódio da inteligência artificial pelo seu curso no ensino superior, a universidade oferece vagas através do Sisu. Conheça!

O estudo da inteligência artificial (IA) no ensino superior tem papel crucial na preparação de profissionais para enfrentar os desafios e explorar oportunidades oferecidas por essa área em constante evolução.

Com o avanço acelerado da tecnologia, a IA tem se destacado como uma das disciplinas mais promissoras e impactantes em vários setores, incluindo ciência da computação, medicina, finanças e outros.

Com isso, é fundamental que as universidades estejam na vanguarda desse campo, fornecendo programas de estudo atualizados e abrangentes.

No Brasil, a Universidade Federal de Goiás (UFG) assume uma posição pioneira ao oferecer, desde 2020, o primeiro curso de IA no ensino superior brasileiro.

Essa iniciativa não apenas reflete o reconhecimento da importância crescente da IA, como também atende à demanda crescente por profissionais qualificados na área.

Universidade pública de Goiás se torna pioneira ao oferecer curso de IA – Imagem: Reprodução

Ao disponibilizar vagas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a universidade democratiza o acesso a esse conhecimento, proporcionando chances de formação em uma das áreas mais estratégicas da atualidade.

A importância do ensino superior em inteligência artificial

De acordo com Anderson Soares, professor de inteligência artificial na UFG e doutor em Engenharia Eletrônica e Computação, a escassez de mão de obra qualificada na área é um desafio global.

O Brasil possui um atraso comparado a mais de 30 países que já adotaram iniciativas governamentais para promover o uso e desenvolvimento da inteligência artificial.

Ele destaca que as mudanças na sociedade serão rápidas, com mais de 7 milhões de brasileiros necessitando de recapacitação nos próximos três anos, conforme pesquisa da IBM.

Soares enfatiza que os profissionais especializados em IA costumavam ter formação de doutorado devido à natureza de longo prazo das pesquisas na área.

Desde 2012, houve um avanço significativo com novas aplicações da tecnologia, o que tornou necessária uma formação mais generalista.

Apesar da existência de cursos de pós-graduação e online de curta duração, o professor defende que a complexidade da área exigirá líderes capacitados para lidar com as transformações tecnológicas.

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