Inteligência artificial responde: quando e como o mundo vai acabar?

Respostas de alguns dos chatbots mais avançados da atualidade surpreendem e chocam pelos detalhes. Será que eles estão corretos?

O fim do mundo certamente é um dos tópicos que mais aguça a curiosidade humana. Muito se fala sobre o tema, mas ninguém sabe ao certo quando ocorrerá, de fato.

De Nostradamus aos maias, várias previsões já foram mencionadas ao longo do tempo, mas, pelo visto, nada se concretizou, já que continuamos por aqui.

No final dos anos 90, inclusive, acreditava-se que o mundo acabaria na virada do século e início do novo milênio. Bem, estamos em 2024 e, até agora, nada…

Eis que uma nova visão sobre o tema está ganhando força na internet. Usuários de ferramentas de inteligência artificial começaram a perguntar-lhes sobre esse tópico e as respostas são surpreendentes.

Ficou curioso para saber mais? Acompanhe abaixo.

IA responde: quando será o fim do mundo?

A possibilidade de fim do mundo te amedronta? – Foto: Reprodução

A mesma pergunta foi feita a diferentes chatbots, a começar pelo ChatGPT, versão 3.5, da OpenAI.

A questão apresentada foi: quando ocorrerá o fim do mundo? A ferramenta respondeu o seguinte:

“O fim do mundo é um conceito complexo e sujeito a especulações amplas, mas, em termos práticos, o mais importante é trabalhar para enfrentar os desafios atuais e construir um futuro mais resiliente e sustentável para as gerações futuras”, expôs.

E continuou: “o fim do mundo poderia ocorrer em um futuro extremamente distante devido a eventos como a expansão do Sol em uma gigante vermelha, colisões cósmicas ou até mesmo a eventual morte térmica do universo”.

Hipóteses do ChatGPT-4

Já o ChatGPT, versão 4, que é um pouco mais evoluído, explicou que a resposta depende do contexto ao qual ela foi aplicada (científico, filosófico, religioso etc). Vamos nos ater, portanto, ao lado científico.

A partir desse ponto de vista, o sistema aponta três teorias possíveis para o fim do mundo. São elas:

  1. Mudanças solares: “A longo prazo, espera-se que o Sol se expanda em uma gigante vermelha e eventualmente engula os planetas mais próximos, incluindo a Terra. Isso acontecerá aproximadamente daqui a 5 bilhões de anos.”
  2. Efeitos tecnológicos: “A humanidade poderia enfrentar riscos decorrentes da tecnologia, como guerra nuclear, criação de inteligências artificiais hostis ou tecnologias ainda não inventadas que poderiam sair do controle.”
  3. Questões naturais: “Eventos como supererupções vulcânicas, impactos de grandes asteroides ou mudanças drásticas no clima têm o potencial de acabar com a vida humana ou alterar significativamente o planeta.”

O que dizem os sistemas do Google e da Microsoft?

A pesquisa foi feita também com os chatbots do Google (Gemini) e da Microsoft (Copilot).

O primeiro deu alguns exemplos de como o mundo pode acabar, a partir de uma visão mais científica.

De acordo com a ferramenta, as possibilidades são:

  1. Supernovas: “A explosão de uma estrela próxima poderia emitir uma quantidade de energia devastadora para a Terra.”
  2. Asteroides ou cometas: “A colisão de um objeto de grande tamanho com a Terra poderia desencadear eventos catastróficos que poderiam levar à extinção da vida. Embora a probabilidade de que isso ocorra em um futuro próximo seja baixa, não se pode descartar completamente.”
  3. Questão climática: “Se não forem tomadas medidas para mitigar a mudança climática, isso poderá levar a consequências irreversíveis, como o aumento do nível do mar, a desertificação e a extinção em massa de espécies, o que poderia tornar a Terra inabitável para os humanos.”

Estimativa de tempo

Em relação à data, o Gemini diz que não é possível saber com certeza quando o mundo acabará. “O fim do mundo não é um evento único e repentino. É um processo que pode durar milhares ou até milhões de anos”, afirma.

Já a opinião do Copilot, o chatbot da Microsoft, é a mais incisiva. Ele aponta o seguinte:

“Segundo os cientistas, o fim do mundo ocorrerá daqui a cerca de 6 a 8 milhões de anos. No entanto, até lá, a humanidade já terá sido extinta há cerca de 2.000 ou 3.000 milhões de anos.”

O sistema diz ainda que, de acordo com dados de geologia e vulnerabilidade a desastres naturais, Índia, Japão, Itália, China e Reino Unido serão os primeiros a desaparecer.

“Se nada mudar, o ano de 2036 marcará o ponto final para tudo o que conhecemos”, crava a inteligência artificial.

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