Trapaça que saiu caro: homem é processado pela Bundie e deve pagar quase R$ 60 MI

Valeu a pena? Um software foi desenvolvido para trapacear em 'Destiny 2', mas parece que esse truque não saiu nada barato.

Quase todos os jogadores da comunidade gamer já quiseram, em algum momento, dar um jeito de subir de nível, passar por uma fase ou ser o melhor do jogo de maneira mais fácil. Mas é bom saber que essas trapaças não são bem aceitas entre os gamers e muito menos pelas empresas.

Além disso, alguns atos podem ser vistos como crimes passíveis de processos. Portanto, foi isso que um jogador de “Destiny 2”, famoso jogo de tiro da Bundie, aprendeu na prática.

Trapaça que custou quase R$ 60 milhões

Destiny 2: a trapaça que custou quase R$ 60 milhões
Imagem: Epic Games/Divulgação

Destiny 2” é um jogo de tiro em primeira pessoa, com lançamento em 2017. O título, disponível para PlayStation 4 e Xbox One, possui uma plataforma multiplayer, na qual os jogadores podem se enfrentar em combates de equipe ou um contra um.

Com sua fama, era de se esperar que muitas pessoas se tornassem ótimas no game, causando inveja a muitos outros que sempre querem se sobressair.

Por isso, pensando em maneiras de melhorar as habilidades de quem joga, o romeno Mihai Claudiu-Florentin criou o software VeteranCheats, capaz de driblar as configurações do jogo, dando vantagens como mira automática e olhar através das paredes.

Assim, o homem começou a vender esse sistema de forma on-line para os players de “Destiny 2”. Mas prontamente a empresa desenvolvedora processou Claudiu-Florentin, em 2021, pedindo indenização de cerca de US$ 12 milhões, o equivalente a quase R$ 60 milhões. Em fevereiro deste ano, teve o veredito a favor da Bungie.

Valores e acusações

Destiny 2: a trapaça que custou quase R$60 milhões
Imagem: Veterancheats/Reprodução

A produtora alegou que diversos danos foram causados com os mais de 5,8 mil downloads identificados. Os valores solicitados são referentes a danos de violação de DMCA (R$ 57,8 milhões), violação de direitos autorais (R$ 724 mil) e os custos do processo para a empresa (R$ 1 milhão).

O site continuou no ar mesmo após a decisão do juiz. Porém, não é mais possível fazer o download. Quanto a Mihai, foi proibido de se envolver em qualquer ação que possa violar os direitos autorais da companhia. Com certeza, o romeno deve ter aprendido a nunca mais tentar trapacear em nenhum jogo.

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