Tradição na hora dos parabéns pode ser MUITO PERIGOSA! Entenda por quê

A tradição de aniversário pode parecer inofensiva, mas carrega perigos para os presentes na hora dos parabéns; entenda o motivo.

Imagem: Reprodução/Atlanta Journal-Constitution

Determinadas tradições podem parecer completamente inofensivas, mas escondem perigos não detectáveis a olhos nus.

Esse é o caso de uma das formas mais comuns de comemorar mais um ano de vida: o ato de assoprar as velas em cima do bolo.

De onde surgiu a tradição?

Para entender a origem do costume de assoprar velas na comemoração do aniversário, precisamos voltar para a Antiguidade. De acordo com um artigo da revista Super Interessante, a tradição veio da Grécia Antiga, como uma homenagem à deusa Ártemis, que, na mitologia, está ligada à vida selvagem e à caça.

Imagem: Reprodução/Guia do Louvre

A história conta que os gregos cultuavam a deusa todo 6º dia do mês. Por estar ligada à Lua, as pessoas preparavam um bolo redondo com velas, o que representava a Lua Cheia.

Ainda segundo a publicação, séculos depois, esse costume voltou a acontecer nas festas infantis de camponeses alemães. Dessa vez, mais parecido com a atual forma: o aniversariante precisava apagar todas as velas e fazer um pedido.

Por que essa tradição é arriscada?

O simples ato de soprar as velas do bolo traz um grande risco para as pessoas. Isso porque, segundo uma pesquisa publicada no Journal Food Research, esse ato é capaz de expelir um número absurdo de bactérias no ambiente e, pior, no próprio bolo.

O estudo chamado “Bacterial Transfer Associated with Blowing Out Candles on a Birthday Cake” (“Transferência Bacteriana associada ao Soprar Velas em um Bolo de Aniversário”, em tradução livre) apontou que soprar as velas aumenta em 1400% o número de bactérias na superfície do bolo.

Isso porque os “bioaerossóis na respiração humana expelidos pela boca podem ser uma fonte de bactérias transferidas para as superfícies do bolo“.

Mas o que fazer para evitar isso? De acordo com o pediatra e infectologista Marcelo Otsuka, do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP):

O ideal  é que, na hora de apagá-la, a vela não fique em cima do bolo. Ela pode ser assoprada fora do bolo para que não haja esse tipo de risco.”

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