Testes são feitos em seres humanos para matar células cancerígenas

Ao que tudo indica, no dia 17 de maio, as empresas Imugene Limited e City of Hope, comunicaram a iniciativa.

Passa a acontecer os primeiros experimentos em seres humanos para testar um vírus que pode ter a capacidade de  destruir células cancerígenas no corpo humano. As empresas Imugene Limited e City of Hope comunicaram a iniciativa em maio.

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A primeira dose do vírus CF33-hNIS (Vaxinia) foi realizada em um paciente. Este vírus se mostrou capaz de diminuir tumores de cólon, pâncreas, ovário e mama, durante a realização de testes em animais.

Ele é classificado como um vírus oncolítico, em outras palavras, modificado geneticamente, tendo como objetivo ajudar na destruição de células cancerígenas presentes no corpo humano.

Sua função é entrar no organismo e explodir as células identificadas como cancerosas, liberando algumas partículas, as quais são responsáveis por despertar o sistema imunológico a continuar lutando contra os resquícios cancerígenos.

Ao que se sabe, a aplicação em animais já havia causado bons resultados e foi aprovada, mas é a primeira vez que este procedimento é testado em humanos.

As doses estão sendo fornecidas a indivíduos que encontram-se com tumores sólidos metastáticos ou câncer avançado, no entanto, de acordo com os requisitos, os pacientes devem ter realizado, no mínimo, dois dos tratamentos comuns.

O processo de aplicação consiste em inserir diretamente nos tumores ou por via intravenosa.

“Nossa pesquisa anterior demonstrou que os vírus oncolíticos podem estimular o sistema imunológico a responder e matar o câncer, bem como estimular o sistema imunológico a ser mais responsivo a outras imunoterapias, incluindo inibidores de checkpoints”, disse o médico, professor e principal investigador do estudo, Daneng Li

Estima-se que 100 pacientes sejam recrutados para participar das aplicações, em 10 locais de estudos escolhidos nos EUA e na Austrália, locais onde a companhia City of Hope e Imugene Limited atuam. Calcula-se que o tratamento dure até 24 meses.

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