Tendência? EUA vive aumento expressivo de nomes unissex; veja os mais populares

Uma pesquisa divulgada por empresa norte-americana demonstra um aumento no uso de nomes unissex em crianças dos EUA. Veja o ranking com os mais populares.

Com certeza, um dos principais fatores determinantes de uma pessoa é seu nome. Escolher o nome perfeito para seu filho pode ser uma tarefa desafiadora, pois a flexibilidade da língua permite diferentes adaptações e pronúncias. Além disso, há o fator de gosto comum e significado, que interfere na “beleza” atribuída aos títulos.

Nos últimos anos, a discussão de gênero tem se intensificado na sociedade, e a junção dessa pauta com a tendência de escolhas de certos nomes em determinadas épocas refletiu-se no atual costume de colocar nomes de gênero neutro em crianças, retirando a carga de relação com o “masculino” e “feminino”.

Essa tendência parece ter aumentado ainda mais nos Estados Unidos, segundo um recente dado divulgado que expõe os nomes neutros mais comuns no país, com um pico de escolhas no ano passado.

EUA vive aumento expressivo de nomes unissex

Foto: Nova Muller/Reprodução

Segundo dados divulgados pela empresa norte-americana “BeenVerified”, no ano passado, 2022, os habitantes dos Estados Unidos experimentaram uma inclinação de escolhas de nomes para o lado unissex, ou seja, que podem ser atribuídos aos dois sexos.

A empresa utilizou dados do banco de registros do seguro social do país para formular o estudo. Ademais, definiu um critério básico para o nome ser definido como pertencente ao gênero neutro, sendo esse a escolha de registros de pelo menos 5% para cada gênero (masculino e feminino).

Dentre os dez nomes mais decididos, estão:

  • Angel — meninas: 10,5%; meninos: 89,5%;
  • Avery — meninas: 79%; meninos 21%;
  • Cameron — meninas: 10,9%; meninos: 89,1%;
  • Carter — meninas: 8%; meninos: 92%;
  • Dylan — meninas: 7,2%; meninos: 92,8%;
  • Ezra — meninas: 5,4%; meninos: 94,6%;
  • Kai — meninas: 6,2%; meninos: 93,8%;
  • Logan — meninas: 10%; meninos: 90%;
  • Parker — meninas: 38,5%; meninos: 61,5%;
  • Riley — meninas: 75,5%; meninos: 24,5%.

Vale ressaltar que estes não são os nomes mais comuns do país, mas sim uma lista com os de gênero neutro mais comuns.

Tendência chega ao Brasil?

No Brasil, o uso de nomes unissex já existe, porém, em muitos casos, ainda há relutância na aceitação dessa variação, como em “Alex”, nome estrangeiro presente em território brasileiro, mas que é geralmente atribuído a homens, mesmo com a variação tônica da letra “A”, que dá uma caraterística linguística feminina.

Mesmo assim, nomes como Alisson, Kim, Cris (ou Chris), Charlie e Dominique, por exemplo, ainda podem ser usados como um gênero neutro no português.

É importante destacar quem independentemente de suas convicções acerca de pautas sobre sexualidade e gênero, nomes não devem ser motivo de chacota e podem expressar um grande significado e carregar uma carga sentimental importante.

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