Veja o que ninguém te conta sobre Hollywood tentar ressuscitar seus ícones

Hollywood deixa os fãs felizes quando ressuscita alguns ícones em filmes. No entanto, como pretende continuar fazendo isso? Saiba mais.

Por anos, Hollywood curiosamente tenta se aproximar da imortalidade. Em uma entrevista à AnOther, Ana de Armas disse que a produção de “Blond”, da Netflix, foi ao túmulo de Marilyn Monroe e deixou diversas cartas como forma de pedir que o filme fosse feito. Além disso, o diretor Andrew Dominik maximizou a semelhança de Ana de Armas com Marilyn Monroe e filmou a cena de morte em Los Angeles, na Avenida Helena, exatamente onde a atriz faleceu.

Ícones da cultura pop são trazidos de volta porque, com certeza, os fãs amam quando isso acontece. Afinal, com isso, Hollywood conseguiu um alto faturamento. Em 2018, a cinebiografia “Bohemian Rhapsody” chegou a arrecadar quase um bilhão de dólares e, em 2022, a cinebiografia “Elvis” arrecadou cerca de US$ 300 milhões.

Além da semelhança física de alguns atores que vieram a interpretar ícones, o trabalho também conta com uma intensa caracterização que envolve um grande trabalho artístico. Como isso poderia mudar?

Recentemente, foi noticiado que Bruce Willis foi maior astro de Hollywood até o momento a conceder sua “benção” à clonagem CGI. A nova tecnologia permite a execução de um clone digital de uma pessoa física. Willis colaborou para a criação de um gêmeo digital ou clone CGI de sua própria imagem para que pudesse aparecer em uma série de anúncios russos.

O ator afirmou que o CGI será uma ótima oportunidade de poder voltar no tempo e, além do mais, achou interessante essa nova experiência. Além dele, outros cineastas também se interessaram pela nova tecnologia. Com isso, graças à tecnologia CGI, em 2015, Paul Walker foi ressuscitado em “Furios 7”; em seguida, foi a vez de Peter Cushing, em “Rone One: A Star Wars Story”.

A Universal e a Disney receberam diversas e distintas críticas com suas ressurreições e milhões de dólares foram investidos. Em 2019, por exemplo, foi anunciado que Tati Golykh e Ernst estavam dirigindo uma adaptação de “Finding Jack”. Seu protagonista, um soldado que luta para não abandonar seu cachorro no final da Guerra do Vietnã, seria interpretado por James Dean. Falecido em 1955, o ator teve tempo de trabalhar apenas em três filmes. A produção teria ganhado os direitos autorais da imagem de James Dean para que, através da tecnologia CGI, ele fosse o protagonista do filme.

Após esse anúncio, Chris Evans se manifestou nas redes sociais. Em sua crítica feita a partir de um tweet, ele comenta sobre a falta de compreensão e, ironicamente, ainda diz que talvez arrumem um computador para pintar um novo Picasso ou compor novas músicas de John Lennon. Por um lado, Hollywood corre o risco de alterar o legado de seus maiores e mais incríveis atores; no entanto, a “ressurreição” através da clonagem digital CGI pode ser uma das mais emocionantes tecnologias do século XXI.

Por fim, há muitas questões complexas e filosóficas envolvidas nisso, mas, para além desses casos, a nova tecnologia CGI será capaz de abranger um discurso mais elaborado sobre a ética envolvida nas próximas produções.

você pode gostar também