Quando será o fim do Universo? Conheça as 3 teorias mais prováveis
Sabe-se que a matéria não é infinita, portanto tudo tem um fim, até mesmo o Universo. Essas teorias apresentam como será o fim dos tempos.
Recentemente, a humanidade obteve grandes revelações sobre o modo como funciona o Universo. E isso se deve aos estudos dos astrônomos. As descobertas mais recentes foram possíveis principalmente após o lançamento do telescópio espacial James Webb.
Desse modo, o telescópio permite uma melhor visualização do Universo por parte dos cientistas. E poucos anos antes de seu lançamento, por conta de um grande trabalho feito pelos estudiosos, foi possível fazer a primeira foto de um buraco negro.
Isso é algo realmente incrível, pois, para quem não tem esse conhecimento, fotos são possíveis graças à refração da luz. Entretanto, buracos negros absorvem toda a luz.
Mas, com tantas descobertas envolvendo os mistérios do espaço, alguns questionamentos que já são feitos há alguns anos voltaram à tona, como o clássico: de que maneira o Universo vai acabar?
Pensar sobre essas hipóteses pode parecer um pouco pessimista. Mas se existe um fato comprovado cientificamente e que até hoje nunca refutaram é que toda a matéria é finita. Portanto, a seguir, apresentamos as três teorias mais aceitas pelo campo acadêmico e que possuem grande probabilidade de estarem corretas.
Três possíveis fins para o Universo
1. Big Crunch, o Grande Colapso
A essa altura, provavelmente todas as pessoas já ouviram falar sobre o Big Bang. Acreditando nele ou não, o Big Bang é a teoria científica que dá origem ao nosso Universo.
De acordo com essa teoria, tudo se originou de um único ponto, por meio da colisão de dois átomos. Assim, desencadeou uma série de eventos que espalhou matéria por todo o firmamento.
Tendo isso em mente, o Big Crunch é nada mais do que o evento contrário. Como os cientistas já comprovaram, o Universo está em constante expansão, assim como recentemente descobriu-se que em alguns pontos também há contração.
Sendo assim, considera-se que o Big Crunch acontecerá quando a força de contração superar a de expansão, consequentemente levando o Universo a colapsar a um único ponto.
Essa teoria também explica o que havia antes do nosso Universo, pois caso o Big Crunch aconteça, a sua sequência lógica seria um novo Big Bang, gerando um novo Universo. Portanto, trata-se de um ciclo natural de vida e morte universal.
2. Big Rip, a Grande Ruptura
Já a teoria do Big Rip não leva em consideração a contração universal, apenas considera a sua expansão. Sendo assim, acredita-se que, caso a expansão do Universo continue se acelerando, isso vai esticar cada vez mais e mais o tecido da realidade.
Parece coisa de ficção, mas na verdade é bem plausível, pois a teoria considera que a matéria escura, que compõe praticamente 95% do nosso Universo, é uma força expansiva que aumenta cada vez mais a força de “alongamento” do Universo.
Essa teoria sugere que essa força se expande constantemente, assim, chegará o momento em que será capaz de romper os átomos, dessa forma, “consumindo” galáxias inteiras. Por realizar tamanha pressão sobre os átomos a ponto de extingui-los, o Big Rip romperá a força da gravidade, consequentemente rasgando o espaço-tempo.
3. Big Freeze, o Grande Congelamento
A última teoria é ao mesmo tempo a menos e a mais desastrosa dentre as três citadas. Mas como isso é possível? O Big Freeze não considera que vá haver um colapso ou uma destruição da matéria, mas, sim, que ela vai se expandir infinitamente. A princípio não aparenta ser capaz de causar um desastre universal como as outras, mas na realidade é muito pior.
Com o distanciamento de galáxias, consequente chegará a um ponto no qual não será mais possível receber luz de outras estrelas, então as estrelas consumirão todo o seu “combustível” até extinguir sua luz em uma Anã Branca ou em um Buraco Negro.
Sendo assim, qualquer planeta que dependa de sua energia congelará instantaneamente. Além disso, caso a luz das estrelas não consiga mais chegar tão longe, a energia residual no Universo será quase inexistente, ocasionando uma temperatura média muito menor do que a existente hoje.
A imagem a seguir ilustra como esses eventos aconteceriam. Lembrando-se de que todos eles se tratam de hipóteses, portanto, podem ou não acontecer. Além disso, caso ocorram, será daqui a quatrilhões de anos.