Quanto tempo o tempo tem? Físicos avançam nos estudos sobre essa questão

Confira como isso foi descoberto pelos físicos e qual foi o instrumento utilizado.

Recentemente, dois físicos da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, resolveram usar a propagação de ondas eletromagnéticas através do próprio plasma como um análogo para ondas gravitacionais.

Então, eles também resolveram elaborar junto a isso um conjunto de equações que descreveram o que deviam procurar à medida que as ondas gravitacionais viajavam através das estrelas e do gás encontrado no espaço. Com isso, foi possível perceber que esses sinais conseguem revelar ondas gravitacionais até então desconhecidas que viajam por todo o espaço.

Além disso, também foram observadas questões sobre a nossa capacidade de detectá-los através de ondas gigantes de baixa frequência, geradas pela colisão de buracos negros supermassivos.

Esses zumbidos menores são gerados por binários de anãs brancas em órbita, e o zumbido colossal, por outro lado, é o de origem da expansão do Universo e aconteceu apenas em frações de segundo após o Big Bang.

Em relação a isso, Deepen Garg, físico da universidade supracitada, afirma:

“Não podemos ver o Universo inicial diretamente, mas talvez possamos vê-lo indiretamente se olharmos como as ondas gravitacionais daquela época afetaram a matéria e a radiação que podemos observar hoje.”

Quando essas ondas foram detectadas pela primeira vez?

As ondas gravitacionais que ondularam de uma colisão que aconteceu entre dois buracos negros de massa estelar, acabaram sendo detectadas pela primeira vez por humanos. Isso aconteceu no ano de 2015 e elas foram detectadas em uma distância de 1,4 bilhão de anos-luz.

Ou seja, pela primeira vez, essas ondas seriam como ondulações em uma lagoa, onde o próprio espaço-tempo se esticava e também se contraia da interrupção gravitacional causada por um evento maciço.

Qual foi o instrumento utilizado para fazer esta descoberta?

Por incrível que pareça, o instrumento que conseguiu detectar essas ondas não foi um telescópio, mas sim uma matriz de precisão que continha lasers e espelhos que reagiam à deformação do espaço-tempo, conseguindo produzir um padrão que os cientistas podiam decifrar para que conseguissem determinar quais eram as características da fonte das ondas gravitacionais.

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