Por que ainda existem macacos se os seres humanos já evoluíram? A teoria está errada? Confira

Entenda o motivo pelo qual a simples existência dos macacos não contradiz a teoria da evolução humana e por que NÃO viemos dos macacos. Saiba mais!

A teoria de evolução foi proposta em 1859 pelo grande cientista Charles Darwin. Desde lá, suas descobertas são duramente questionadas por uma variedade de pessoas, especialmente por ativistas religiosos, uma vez que se opõe à ideologia comum cristã e a algumas outras. Isso se deve a certas desinformações que ainda existem acerca do evolucionismo.

Um questionamento bastante popular é referente ao fato da existência de macacos. Afinal, se os humanos vieram dos macacos, por que esses animais ainda existem? Por que não evoluíram juntamente conosco? Bem, na realidade, o problema não está na resposta que, aliás, será explicada, mas se encontra diretamente na pergunta, que não é simples de responder.

Por que macacos ainda existem se os humanos evoluíram da espécie deles, segundo a teoria?

Foto: 20th Century Studios/’Planeta dos Macacos’/Reprodução

Em sua obra “A Origem das Espécies”, Darwin explica que os fatores ambientais, por meio da seleção natural, força os indivíduos que vivem no meio a se adaptarem às situações para a sobrevivência, em um processo que dura milhões de anos.

Assim, espécies com melhor adaptação deixam mais descendentes, passando informações genéticas entre gerações, o que auxilia na vida desses seres.

É importante ressaltar que humanos e macacos não são evoluções uns dos outros, mas, sim, primos distantes de uma linhagem biológica, cujo ancestral comum é a espécie conhecida como primatas. Sua coexistência não contradiz ou contesta a teoria da evolução, bem pelo contrário, por meio dela, pode-se supor facilmente esse parentesco comum.

O agrupamento de ancestrais comuns, isto é, caldos, pode mostrar perfeitamente que a evolução não ocorre exatamente como mostrado naquela famosa figura que vai dos primatas ao Homo sapiens, com indivíduos ficando cada vez mais eretos. Na verdade, é muito mais complexo que isso.

Diferentes adaptações e conexão entre espécies

Foto: Tambako The Jaguar/Getty Images

Até para a construção humana algumas espécies foram surgindo e sendo extintas, chegando ao aspecto que temos atualmente. O mesmo ocorreu com os outros primatas, os quais, por pressão ambiental, evoluíram para os atuais macacos.

Embora não tenhamos uma comprovação física, ou seja, por fóssil, podemos estabelecer uma conexão com o DNA das duas espécies. Por exemplo, o ser humano possui 98,8% de semelhança genética com um chimpanzé, sendo esses os nossos primos mais próximos, separados pela evolução e pelo ambiente há cerca de 6 milhões de anos.

Além disso, outro estudo, publicado na revista Nature, de 2012, mostra que 98,7% do nosso DNA é parecido com o de Bonobos, outra espécie de macacos, diferente da dos chimpanzés há mais ou menos um milhão de anos.

Por que não somos chamados de macacos, então?

Apesar das semelhanças, os humanos se adaptaram de maneira exclusiva, aprendendo técnicas de caça, agricultura e estabilidade de moradia, o que deixou de lado sua origem nômade e estabeleceu terras.

Esses pequenos aprendizados e adaptações, modificou tanto o corpo quanto o cérebro humano durante milhões de anos. Nós não possuímos cauda, por exemplo, como os macacos, além de termos a postura bípede e a capacidade de raciocínio. Mesmo assim, somos todos primatas.

A evolução não é um processo simples, e questioná-la é sempre plausível, mas o adequado é estar sempre aprendendo e para compreender melhor o conhecimento científico.

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