Pedro Bial acusa Meta de conivência com crime de falsificação; empresa responde

Recentemente, o famoso apresentador global Pedro Bial polemizou nas redes sociais ao publicar um conteúdo em que profere sérias acusações contra a Meta, a empresa que atualmente administra tanto o Facebook quanto o Instagram. Ele alega que a companhia praticou crimes de falsidade publicitária.

De acordo com Bial, a corporação estaria apoiando golpes com o uso de inteligência artificial (IA), devido ao surgimento de propagandas de um produto para combater a calvície utilizando a sua imagem nos últimos meses.

“Já vem há alguns meses circulando um vídeo na internet deep fake da minha pessoa anunciando um suposto produto milagroso contra a calvície.A fraude não é tão bem feita, mas é o suficiente para enganar muita gente. E não há dia que passe que não receba o alerta de amigos e conhecidos, todos revoltados com essa falsificação publicitária”, afirma o ex-apresentador do BBB.

Qual foi o parecer da Meta diante do ocorrido?

Material publicado pelo apresentador no seu perfil no Instagram – Vídeo: Instagram/Reprodução

Diante da gravidade do assunto, o comunicador já havia alertado a Meta sobre os crimes cometidos com o uso do seu rosto sem autorização, mas infelizmente não lhe foi dado nenhum retorno sobre o assunto. Isso motivou o vídeo contendo as acusações citadas.

“Eu também estou na Justiça contra os tais fabricantes do remédio milagroso, sigo os passos lentos dos processos jurídicos, enquanto —na internet— a coisa só piora”, continua Bial.

“Então hoje eu acuso, acuso de cumplicidade nesse crime de falsificação, fraude e charlatanismo a Meta, empresa dona do Instagram e do Facebook. Eu acuso! Pois é um crime. E um crime para se realizar precisa de três fatores: a motivação para praticá-lo, mais os meios e oportunidades para tal. Pois bem, se a motivação é dos mercadores do falso remédio, o meio e as oportunidades são oferecidas pela Meta, que ainda lucra, ganha grana com esse golpe”, finaliza o apresentador.

Pedro Bial aproveita a ocasião para relembrar um caso semelhante envolvendo o famoso médico Dr. Dráuzio Varella.

A foto do Dr. Varella foi ligada a problemas de saúde pública de maneira inadequada, principalmente durante a pandemia da Covid-19. Por fim, questionada sobre o tema, a Meta enviou uma nota de justificativa. Confira:

“Atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas.Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos”.