A casa caiu! YouTube e Meta são acusados de violação de privacidade dos usuários

Entenda como as gigantes da tecnologia foram parar no banco dos réus.

Em outubro de 2023, o YouTube lançou uma iniciativa global para combater o uso de bloqueadores de anúncios, como o AdBlock Plus.

Concedeu aos usuários a visualização de apenas três vídeos antes de apresentar duas escolhas: adicionar o site à lista de permissões ou optar pela assinatura do serviço Premium.

Atualmente, tanto o YouTube quanto o Meta estão enfrentando um processo criminal na Irlanda devido à coleta de dados para a exibição de anúncios direcionados, violando, assim, uma lei local de combate ao abuso digital.

Uma questão de privacidade e direitos do consumidor

A questão da privacidade e dos direitos dos consumidores veio à tona quando o YouTube iniciou oficialmente os testes em 26 de outubro de 2023.

Usuários que utilizam bloqueadores de anúncios, extensões ou softwares para impedir a exibição de anúncios nos vídeos da plataforma passaram a receber um aviso após três visualizações acumulativas, alertando sobre o bloqueio de acesso.

Imagem: istock/Reprodução

A partir do quarto acesso, o vídeo é bloqueado para visualização. Os usuários têm a opção de aderir ao YouTube Premium, que oferece acesso sem anúncios, downloads de vídeos e reprodução em segundo plano em dispositivos móveis.

Além disso, eles podem ajustar as configurações do bloqueador de anúncios para incluir o site em uma lista de domínios permitidos para exibir anúncios normalmente.

A terceira opção, que é mais radical e preferida pelo YouTube e pelo Google, é a remoção completa do bloqueador de anúncios.

Embora navegadores alternativos, como o Brave, ainda consigam reproduzir vídeos do YouTube sem exibir anúncios, há incerteza sobre a permanência dessa capacidade.

Há especulações de que, em breve, eles também poderão ser afetados, tornando-se obrigatórios para a exibição de anúncios, algo que seus desenvolvedores não conseguiriam mais contornar.

O YouTube justifica essa ação argumentando que o uso de bloqueadores de anúncios prejudica a sustentabilidade da plataforma.

Procuradas pela imprensa local e internacional, tanto a Google quanto a Meta não comentaram sobre as ações judiciais que enfrentam.

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