Google introduz IA generativa em buscas do Brasil: o que isso significa?

Google Brasil inova em buscas online com inclusão de inteligência artificial generativa no mecanismo.

O Google inicia uma nova era na experiência de busca na internet no Brasil, implementando uma inteligência artificial generativa em seu principal produto.

Em fase de teste, a Experiência de Pesquisa Generativa (SGE) está prestes a revolucionar a forma como os usuários interagem com os resultados de suas pesquisas, transformando a maneira como a informação é apresentada.

A evolução da ferramenta de busca

O motor de busca do Google já é alimentado por inteligência artificial, mas a introdução da SGE marca um avanço notável.

Ao adotar um modelo capaz de gerar conteúdo de maneira semelhante a um ser humano, o Google busca aprimorar significativamente a experiência de pesquisa.

Imagem: Google/Reprodução

Bruno Pôssas, vice-presidente de Engenharia para a busca do Google, destaca a crença da empresa no potencial de evolução, especialmente com o advento da IA e a manipulação de grandes conjuntos de informações complexas.

Conheça a experiência de pesquisa generativa (SGE)

Originada do Google Labs, a SGE entra em fase de testes e oferece aos usuários uma abordagem mais conversacional nas pesquisas online.

Para utilizar o recurso, os interessados precisam ativá-lo no Google Labs, acessível pelo Chrome para desktop ou pelo aplicativo do Google em dispositivos Android e iOS.

O texto já está correto. Não há erros de concordância verbal, coesão, coerência, pontuação e ortografia. Não há necessidade de correção.

  1. Exibição de uma descrição em texto sobre o assunto no topo dos resultados.
  2. Apresentação de três links com imagens para ampliar o escopo da resposta.
  3. Introdução do “modo conversacional”, sugerindo perguntas para uma interação mais dinâmica.
  4. Possibilidade de continuar a conversa explorando outros pontos ao fazer questionamentos.

A SGE, assim como toda inteligência artificial generativa, gera conteúdo a partir de informações extraídas de fontes públicas na internet.

Entretanto, não é sua responsabilidade apurar, verificar e ponderar essas informações. As respostas são obtidas de fontes públicas indexadas pelos mecanismos de busca.

O Google destaca que essa curadoria terá uma segunda camada, realizada por profissionais humanos, para garantir a qualidade e precisão das informações.

Além disso, a empresa está desenvolvendo um protocolo que permitirá aos produtores de conteúdo online autorizar ou não que suas produções alimentem a inteligência generativa da busca.

A SGE não estará disponível para todos os tópicos, concentrando-se em áreas nas quais o Google deposita confiança nas informações coletadas.

Questões sensíveis, como sexo explícito e diagnósticos de saúde, serão excluídas do escopo de atuação da SGE.

Publicidade e comparação com outras estratégias

Ao contrário de alguns concorrentes, o Google destaca que os anunciantes não poderão pagar para aparecer nas respostas dadas pela SGE. A publicidade continuará sendo exibida e sinalizada como ocorre atualmente.

A estratégia do Google se diferencia da Microsoft, que integrou o ChatGPT ao Bing. O Bard, um chatbot criativo, por sua vez, foi integrado ao Gmail e ao YouTube.

Já o SGE é projetado para fornecer informações qualificadas por meio de conversas.

A introdução da SGE representa um passo significativo na busca do Google por inovação, aproximando a interação online das conversas naturais e abrindo portas para uma experiência de pesquisa mais dinâmica e informativa.

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