Númenor: conheça o reino condenado de ‘O Senhor dos Anéis’

História escrita por J. R. R. Tolkien encanta leitores pelo mundo desde o final da década de 1930, quando foi lançado o livro 'O Hobbit'.

A história escrita por J. R. R. Tolkien vem encantando milhares de leitores pelo mundo desde o final da década de 1930, quando foi lançado “O Hobbit”, que acabou se tornando uma sensação cultural mundial. Com a nova série da Amazon Prime Video, “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder”, esse interesse em torno do mundo fantástico que Tolkien criou voltou a florescer no âmbito popular.

Entretanto, como o seriado acontece uma era antes dos eventos retratado nos filmes de Peter Jackson, o inédito reino de Númenor foi apresentando sem tantos detalhes. Em razão disso, algumas dúvidas são levantadas para os novos fãs da franquia.

Inicialmente, é preciso saber que, dentro do mundo escrito por Tolkien, Númenor é um reino-ilha que, segundo as lendas, já abrigou a maior civilização humana que a Terra-Média conheceu. Sua localização ficava no Grande Mar, oeste das terras onde a parte central da trama de “O Senhor dos anéis” ocorre, ainda mais perto de Valinor do que da própria Terra-Média.

De diversas maneiras, o reino de Númenor era conhecido como a civilização-mãe do reino dos homens que é mostrado na trilogia original de filmes. Númenor é um reino fadado ao caos, pois sua história já foi traçada e, quando os primeiros filmes da franquia lançaram, esse reino já tinha enfrentado toda a sua história.

Em questão de referência, Tolkien criou Númenor como a queda bíblica do homem, visto que o exagero humano resultou em seu declínio. No topo do poder do reino, os homens buscaram o que era dado apenas aos Elfos, o que causou sua grande destruição. Aqueles que sobreviveram fundaram os reinos de Arnor e Gondor pela região da Terra-Média.

Nesse cenário, é importante entender que os originários de Númenor foram os humanos que junto dos elfos enfrentaram Morgoth, o Lorde Negro; sua história é o que de relevante esse povo possui, afinal é o que todos têm, história.

Assim, há muitos detalhes sobre toda a construção do reino, da mesma forma que os humanos e os elfos tiveram ligações, visto que o primeiro rei era meio-humano e meio-elfos, contexto em que lhes foi dada a escolha de viver como humano ou ter a vida imortal de um elfo.

Por fim, algo curioso aos fãs dos filmes é que Aragor é descendente diretor dos numenoreanos, algo que represente o motivo por ter uma vida tão longa. Durante toda sua jornada de aceitação do seu destino, no final ele abraça o que há dentro de si e finalmente assume seu trono de direito.

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