Nova pandemia? Surto de H5N1 está ocorrendo entre mamíferos

Se você possui criação de aves ou tem acesso a elas com frequência, tome cuidado com o vírus H5N1, que está em alta nos últimos tempos.

Recentemente, o mundo passou por uma crise pandêmica que deixou milhões de pessoas afetadas. De acordo com estudos, à possibilidade de uma nova pandemia é existente. Na Espanha, 50 mil animais foram sacrificados após serem infectados com o vírus H5N1.

No entanto, esse alto índice de transmissão pode chegar até os humanos. Veja em mais detalhes abaixo.

Vírus H5N1 está em alta na Espanha e há possibilidades de resultar em nova pandemia

O Influenza H5N1 é um vírus que causa uma gripe do tipo aviária conhecida como HPAI. Essa doença é muito comum nas fazendas onde há a criação de frangos. Para se ter ideia, nos últimos 12 meses cerca de 58 milhões de aves foram infectadas nos EUA.

Mesmo que esse vírus possa ser transmitido para os humanos, esse cenário é incomum. Quando ocorre é porque a pessoa teve um contato direto e frequente com as aves infectadas.

Onde começou esse atual surto?

Recentemente, estudos disseram que houve um surto de H5N1 em uma fazenda de visons na Espanha. Para os que não conhecem, o vison é um tipo de mamífero que é criado para, posteriormente, ser usado em casacos de pele. Devido a esse surto, cerca de 51.986 visons tiveram que ser sacrificados.

De acordo com os pesquisadores, o vírus havia passado por oito mutações e uma delas seria um gene chamado PB2, e, para eles, ela foi a responsável por todo esse número gigantesco de transmissão.

Devido ao fato desse vírus ter estado presente na gripe suína em 2009, os cientistas estão preocupados de que uma nova pandemia possa acontecer agora com o H5N1.

Enquanto a taxa de mortalidade em aves é de 90% a 100%, nos humanos é de 53%. Entretanto, um estudo do governo canadense estimou outra porcentagem. Para eles, a taxa de mortalidade em humanos está entre 14% e 33%.

Estudos dizem, também, que a mutação que deixou o vírus mais transmissível pode afetar a sua letalidade para mais ou para menos. A notícia boa é que há vacinas contra o vírus tanto para os animais quanto para os humanos e elas já estão autorizadas na Europa, nos Estados Unidos e em outros países.

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