Nomes de carros: 4 empresas que deixam a desejar na criatividade
Definir o nome de um próximo veículo a ser lançado parece representar um desafio para algumas fabricantes, dada a falta de lógica evidente nos nomes dos carros.
O sucesso de vendas de um carro vai além de seus equipamentos, potência e autonomia. O nome escolhido para o modelo também desempenha um papel crucial.
Uma decisão inadequada pode não apenas prejudicar as vendas do veículo em questão, mas também afetar diretamente a reputação dos modelos anteriores da montadora.
Uma tendência preocupante é a tentativa de algumas montadoras de imitar o sistema de Séries da BMW ou de Classes da Mercedes.
No entanto, muitas falham em estabelecer a mesma lógica, resultando em nomenclaturas confusas que podem confundir os consumidores.
Neste conteúdo vamos falar de 4 exemplos que não são muito criativos. Confira!
1. Geely
Carro Geely – Imagem: Geely/Reprodução.
Um exemplo notável é a abordagem da Geely, que optou por utilizar números para designar a ordem de seus lançamentos, sem considerar a categoria do veículo.
Essa estratégia resultou em uma série de modelos Polestar numerados, mas a confusão se instaurou quando a Lynk & Co adotou uma lógica semelhante com números, esquecendo-se, no entanto, dos números 7 e 8.
Além disso, a disparidade de tamanhos entre o Lynk & Co 1 e 6 gerou confusão entre os consumidores, isso ilustra a falta de clareza nesse método.
2. Mazda
A Mazda, por sua vez, embora tenha uma lógica numérica para seus veículos, enfrenta desafios na comunicação eficaz.
Os automóveis são rotulados apenas com números, exigindo que o nome da marca seja mencionado para identificação.
A complicação aumentou quando um SUV elétrico foi lançado como MX-30, quebrando a tradição da nomenclatura de SUVs da Mazda.
3. Lexus
A Lexus, ao utilizar duas letras para nomear seus modelos, enfrenta dificuldades na ordem deles.
A designação de SUVs e sedãs em ordens como UX, NX, RX, GX e LX confunde os clientes sobre a hierarquia e a categoria de cada automóvel.
4. Acura
A Acura, por sua vez, tenta seguir a lógica de nomes dada pela Audi, BMW e Mercedes, mas falha na compreensão clara de sua hierarquia de modelos.
A aplicação inconsistente de letras para SUVs, sedãs e esportivos resulta em confusão, tornando difícil para os clientes determinar a superioridade ou inferioridade de um modelo em relação a outro.
Assim, a escolha de nomes inadequados não apenas cria confusão entre os consumidores, mas também pode prejudicar a imagem de uma montadora e impactar negativamente as vendas de seus veículos.