Sereia mumificada do Japão: cientistas desvendam esse MISTÉRIO!

Animal mumificado lembrava uma mistura de sereia e macaco.

Um mistério que vem fazendo a cabeça de cientistas japoneses por dezenas de anos foi finalmente solucionado. O artefato, que ficava exposto no templo Enjuin em Asaguchi, no sul do Japão, atrai milhares de curiosos todos os anos.

Muitos deles acreditam ser uma múmia sereia. No entanto, isso despertou a atenção de pesquisadores, que decidiram investigar a origem do animal mumificado.

O estudo

Os pesquisadores da Universidade de Ciências e Artes de Kurashiki, da província de Okayama, após quase dois anos que a múmia estava em exposição, decidiram investigar a fundo suas informações.

Com cerca de trinta centímetros, ela lembra bastante um híbrido entre um macaco e um peixe. Isso fez muitos acreditarem que era, na verdade, uma sereia.

múmia sereia
Imagem: Universidade de Ciências e Artes de Kurashiki/Reprodução

Sua história conta que, entre os anos de 1736 e 1741, um pescador da região afirmou ter capturado um ser estranho nunca antes visto. A múmia, que atraiu muitos curiosos, foi vendida para uma família rica e mantida em uma caixa.

No entanto, após alguns anos, ela acabou parando no templo em que está até hoje, mas ninguém sabe como. Com o passar do tempo, passaram a considerá-la um amuleto de propriedades curativas e medicinais, o que atraiu ainda mais os religiosos.

múmia sereia
Imagem: Universidade de Ciências e Artes de Kurashiki/Reprodução

Qual é a origem da múmia?

Após um trabalho árduo para convencer o templo de que deveriam estudar a múmia, Hiroshi Kinoshita, membro do grupo de estudos da sociedade e folclore japonês, chegou a resultados interessantes.

Ao contrário do que muitos acreditavam, os “fósseis” não eram restos mortais de um animal, mas um objeto criado por seres humanos. Para isso, ele utilizou papel, tecido e algodão, o que trazia essa imagem mumificada.

No entanto, o rabo dela realmente foi feito com ossos de peixe, enquanto os dentes eram de outro peixe carnívoro.

Para isso, os pesquisadores da Universidade de Ciências e Artes de Kurashiki utilizaram uma técnica conhecida como radiocarbono, que utiliza raio X para analisar os materiais.

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