POLÊMICA! Elon Musk plagiou brasileiro para criar a Neuralink?

Alunos do professor, médico e cientista Miguel Nicolelis teriam ‘roubado’ e comercializado seu conceito de interface humano-máquina, segundo rumores.

Elon Musk, o visionário empresário por trás da Tesla e SpaceX, também fundou a Neuralink com a ambição de criar uma interface cérebro-computador revolucionária.

A Neuralink visa desenvolver tecnologias que permitam a integração direta entre o cérebro humano e dispositivos eletrônicos, abrindo caminho para uma série de aplicações médicas e tecnológicas inovadoras.

A ideia central por trás da empresa é permitir que os seres humanos aprimorem suas capacidades cognitivas e sensoriais por meio de um implante cerebral.

Elon Musk tem levantado polêmicas em torno do uso da interface humano-máquina. Imagem: reprodução

Este chip cerebral, quando totalmente desenvolvido, pode ajudar na resolução de distúrbios neurológicos, facilitar a comunicação com dispositivos eletrônicos e até mesmo possibilitar novas formas de interação virtual.

Inclusive, o primeiro implante 100% concluído em humanos foi um sucesso absoluto.

O paciente, portador de uma deficiência que o impede de se movimentar, conseguiu jogar xadrez online usando apenas seus pensamentos, demonstrando o potencial transformador dessa tecnologia.

Mas e se nós dissermos que essa notável tecnologia pode ter sido pensada primeiramente por um cientista brasileiro? A seguir, contamos toda essa história.

Seria Miguel Nicolelis o verdadeiro “pai” da Neuralink?

Rumores sugerem que a inspiração para a interface humano-máquina da Neuralink pode ter sido influenciada pelos estudos de Miguel Nicolelis, um renomado cientista, médico e professor brasileiro.

Nicolelis é conhecido por suas pesquisas inovadoras na interação entre o cérebro e máquinas, com mais de duas décadas de experiência neste campo.

As palestras de Miguel Nicolelis sobre neurociência são amplamente requisitadas. Imagem: José Luiz Somensi/ Wikimedia Commons/Reprodução

O estudioso é graduado pela Universidade de São Paulo (USP), onde obteve seu doutorado.

Miguel também atuou pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos, dentre outras instituições, onde desenvolveu seus conhecimentos em neurociência.

Ele é conhecido por liderar o projeto que permitiu que um jovem paraplégico desse o pontapé inicial na Copa do Mundo de 2014 usando um exoesqueleto controlado pelo cérebro.

Sua pesquisa sobre interfaces cérebro-máquina levantou questões éticas e científicas importantes e, de acordo com o próprio Nicolelis, seu interesse central é aprimorar a interação entre humanos e máquinas visa, bem como melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiências motoras.

Como os estudos do brasileiro chegaram até Musk?

Elon Musk, em sua busca por desenvolver a Neuralink, provavelmente se deparou com os estudos pioneiros de Nicolelis. No entanto, não sem controvérsia.

Nicolelis expressou preocupações públicas sobre os objetivos da Neuralink, acusando Musk de potencialmente comprometer a privacidade e o bem-estar dos indivíduos ao tentar conectar o cérebro humano à internet.

O cientista brasileiro também criticou Musk por supostamente plagiar seu trabalho, adaptando-o de maneira mais rudimentar.

Essas críticas foram expressas em entrevistas a podcasts e canais do YouTube, destacando as divergências filosóficas e técnicas entre os dois visionários.

Além disso, Miguel Nicolelis afirma que ex-alunos teriam usado suas ideias para criar uma empresa que mais tarde se tornaria a Neuralink, então adquirida e desenvolvida por Elon Musk.

Esse detalhe coloca ainda mais tensão nesse debate.

Qual é a proposta da Neuralink, afinal?

De acordo com as descrições oficiais da empresa, a Neuralink está comprometida em desenvolver interfaces cérebro-máquina seguras e eficazes.

Seus objetivos incluem ajudar pacientes com lesões neurológicas, permitir comunicações mais rápidas e intuitivas e até mesmo abrir caminho para uma nova era de interações homem-máquina, como citado anteriormente.

No entanto, os desafios são significativos. Questões éticas e de segurança são primordiais, especialmente quando se trata de interfaces que manipulam diretamente o cérebro humano.

O potencial de invasão de privacidade e os riscos associados ao acesso não autorizado são temas críticos que exigem considerações profundas.

Em última análise, a tecnologia da Neuralink, que pode ter sido inspirada nos estudos do brasileiro Miguel Nicolelis, promete um futuro emocionante, mas deve ser desenvolvida com responsabilidade e transparência.

O debate entre Musk e Nicolelis ressalta a importância de uma abordagem ética e colaborativa em meio à busca por avanços revolucionários na interface humano-máquina.

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