Maceió em choque: imagens impactantes mostram colapso da mina 18 da Braskem

O afundamento do solo em Maceió, especialmente nos bairros do Mutange, Bom Parto e Pinheiro, teve início em 2019, quando a população local começou a experimentar os impactos devastadores da extração de sal-gema pela Braskem na região.

A extração do sal-gema é um processo utilizado para a obtenção de cloreto de sódio, empregado na produção de PVC, soda cáustica e outros produtos químicos.

Os problemas da extração

Os danos decorrentes da extração desenfreada causaram afundamento do solo e danos estruturais significativos às residências, levando a evacuações e deslocamentos de comunidades inteiras.

O fenômeno foi associado à formação de cavidades subterrâneas devido à retirada de sal-gema, o que resultou na instabilidade do solo e no afundamento gradual das áreas afetadas.

Extração de sal-gema em Maceió – Imagem: Reuters, BBC News Brasil/Reprodução

A situação continuou evoluindo e ganhou atenção nacional, com ações judiciais sendo movidas contra a Braskem e debates acerca de responsabilidades e compensações para as vítimas.

Esse episódio evidenciou os riscos associados à exploração mineral sem os devidos estudos e precauções ambientais.

Desabamento eminente

Passando para o período após novembro de 2023, os moradores ao redor da mina da Braskem receberam alertas preocupantes.

Especialistas da Defesa Civil analisaram os afundamentos e detectaram sinais de instabilidade, ao passo que abalos sísmicos eram sentidos na região.

No dia 10 de dezembro, ontem, às 13h15, a situação atingiu seu ápice com o colapso da Mina 18 da Braskem na lagoa próxima ao Mutange.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, compartilhou imagens assustadoras do colapso em suas redes sociais, destacando a magnitude do desastre natural.

Esse evento reforçou as preocupações em relação aos métodos de extração de recursos naturais e aos impactos diretos na vida das comunidades locais.