Live-action de 'Avatar: a Lenda de Aang': 5 erros que a nova produção da Netflix NÃO PODE cometer
Para a alegria e preocupação dos fãs, a Netflix desenvolveu uma série live-action da amada animação 'Avatar: a Lenda de Aang'. Confira os 5 erros que a nova série não pode cometer.
Para a alegria dos fãs de “Avatar: A Lenda de Aang”, a Netflix divulgou as primeiras imagens e o teaser da sua adaptação live-action do canônico desenho animado. Intitulada “Avatar: O Último Mestre do Ar“, a série será lançada em 2024 e promete adaptar toda a jornada de Aang e seus amigos.
Como o esperado, a produção está na mira dos críticos e incrédulos, enfrentando já de antemão o desafio de trazer essa amada história à vida após tantas adaptações fracassadas.
Ouvindo o clamor dos admiradores da obra original, listamos cinco pontos centrais que não podem faltar para que a série seja bem-sucedida sem cair na mesmice e em erros do passado.
5 erros que o live-action de ‘Avatar’ não pode cometer
1. Não ser idêntica ao desenho animado
A questão sobre a necessidade dessa releitura sempre aparece quando uma nova adaptação é anunciada, pois muitas vezes vemos obras que simplesmente tentam reproduzir, quase quadro a quadro, a narrativa da animação original, sem oferecer nada de novo, deixando a produção mais atrativa e convidando um público fora da conhecida bolha dos fãs.
Em “A Lenda de Aang”, esse problema se torna ainda mais preocupante. Isso porque sua animação é considerada por especialistas como “perfeita em sua simplicidade e desenvolvimento”. Então, o desafio dos produtores é manter a essência da obra original, sem deixar de explorar novas abordagens em algumas tramas que se seguem.
2. Exploração criativa das dobras
Fãs ou não, todos podemos concordar em uma única coisa: que o live-action não retrate as dobras apresentadas na adaptação de M. Night Shyamalan, lançado em 2010.
Embora visualmente bonito, as cenas de luta no longa-metragem não foram bem desenvolvidas por causa da forma tediosa e pouco memorável como as dobras foram colocadas.
Entendendo que a Netflix tenha um investimento significativo em produção, é crucial que a nova série da Netflix apresente efeitos visuais envolventes e crie sequências de ação ágeis e estilizadas, assim como na animação.
Quem sabe, explorar ainda mais as subdobras únicas do universo, como a dobra de sangue e a dobra de raios.
3. A fauna e a flora do mundo de Avatar
Como as primeiras imagens da série já foram divulgadas, os fãs puderam ter uma pequena amostra de como Aang, Katara, Sokka e Zuko serão retratados.
No entanto, muitos estão ansiosos para ver o visual de Appa, o icônico bisão que acompanha Aang em suas jornadas, e Momo, o lêmure alado que se une à equipe em uma de suas primeiras missões.
Além disso, há uma preocupação em como o universo de “Avatar” será apresentado, já que é rico em uma variedade de criaturas e seres originais, geralmente combinando características de animais que conhecemos em nosso mundo real.
Por fim, uma fotografia bem feita será essencial para trazer um pouco da premissa original e aquela atmosfera que envolve todo o enredo da jornada de Aang.
4. Jornadas dos personagens
Embora tenha sido criada para um público infanto-juvenil, “Avatar: a Lenda de Aang” sempre se destacou pelos seus arcos de personagens, que são muito sólidos e bem desenvolvidos.
Muito mais do que cenas de ação empolgantes e do mundo fantástico, “Avatar” ganhou fama pela construção dos personagens e suas jornadas individuais e coletivas — e a Netflix terá um grande desafio nas mãos em honrar esse aspecto.
Mesmo que o objetivo da série seja ampliar ainda mais o alcance da história, a conexão espiritual, muito presente nos enredos, não pode servir apenas de pano de fundo.
Afinal, sabemos que os personagens têm vínculos fortíssimos com seus antepassados — principalmente o Avatar, que carrega os espíritos e conhecimentos dos antigos Avatares e seus saberes.
Se isso for ignorado, pode tirar totalmente características importantes do que, realmente, faz os arcos funcionarem.
5. Um vilão bem desenvolvido
Na série animada original, testemunhamos as várias camadas que construíram o antagonista Ozai, um guerreiro poderoso e Senhor do Fogo, líder da nação que está dominando o mundo.
A ameaça é paciente, cuidadosa e gradativa, o que faz todo sentido a sua natural oposição a Aang.
Assim, esperamos que seja a construção do Senhor do Fogo do live-action da Netflix para que o público entenda porque “Avatar: A Lenda de Aang” fez (e ainda faz) tanto sucesso.